Brasil Novo Notícias: Entrevista com Juiz da Comarca de Uruará: Atendimentos as causas comuns de Uruará e Placas serão prioridades do judiciário local

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Entrevista com Juiz da Comarca de Uruará: Atendimentos as causas comuns de Uruará e Placas serão prioridades do judiciário local



Juiz Vinicius de Amorim Pedrassoli
Passado o período de recesso e de feriados de início de ano a atuação do poder judiciário em fim inicia o ano em atuação. Nós estivemos na manhã de hoje no gabinete do Juiz titular da comarca de Uruará, Vinicius de Amorim Pedrassoli, que em entrevista disse que as causas comuns serão prioridades do judiciário, o juiz ainda falou sobre segurança pública, sobre a lei seca e se comprometeu em tomar as providências cabíveis ao judiciário para por fim aos acontecimentos de acidentes na curva do km 177, próxima a cidade de Uruará. “A gente começou o ano de 2013 com um planejamento um pouco diferente do ano passado, vamos continuar evidentemente com os trabalhos que a gente já vinha exercendo, esse não é um ano eleitoral então é um ano que nós vamos focar mesmo no atendimento das causas comuns do judicionado aqui de Uruará e do município de Placas. 

Agora, existe uma meta nacional, o conselho nacional de justiça estabeleceu uma meta nacional que todos os tribunais todas as comarcas que é julgar as causas de improbidade administrativa e os processos relacionados a crime contra a administração pública distribuídos até 2011 que devem ser julgados até o final de 2013, então nós vamos fazer um levantamento e um planejamento de todas essas causas que envolvem esses assuntos pra gente focar e conseguir fazer o julgamento até o final do ano. Nós queremos julgar muitos dos processos que nós temos acumulados aqui na comarca, hoje a comarca está chegando a 5 mil processos acumulados”.

Sobre julgamentos de réus o juiz disse que devem acontecer julgamentos a partir do mês de abril. “Vamos marcar para o final de abril ou início de maio faremos uma jornada de julgamentos”. Pedrassoli falou também sobre segurança pública. “No final de 2012 e início de 2013 com as festividades, carnaval, houve uma onda de crimes, e também ia ter uma troca de delegado, mas a gente do judiciário acabou sendo contra a troca, pois acreditamos muito no trabalho do doutor Godofredo, que hoje está a frente da polícia civil, e teve a troca na PM com a volta do Capitão Márcio Abudd. A permanência do delegado ele volte atuar mais frente ao crime. Com o meu retorno agora acho que o ano começa mesmo agora, então a gente vai com certeza estar cobrando que as polícias façam o trabalho delas, tanto preventivo quanto repressivo no combate ao crime, no nosso retorno as prisões que serão efetuadas serão mantidas e vamos estar julgando com rigor e celeridade, acho que a importância é mostrar a presença do judiciário e que a impunidade aqui não será admitida”.

Quanto a aplicação da lei seca o meritíssimo disse que irá cobrados órgãos competente a aplicação da mesma. “A Lei Seca realmente já está vigente no Brasil. Ela não é uma medida exclusiva do poder judiciário e a efetivação dela parte do poder executivo, o que fica desde já a nossa promessa, houve a mudança de governo, então a gente vai tentar harmonizar o trabalho do judiciário com o executivo local pra gente tentar começar cobrar essas ações, não só a Lei Seca como toda a situação do trânsito de Uruará incomoda muito o judiciário como tenho certeza que incomoda muito o ministério público, existe uma ação civil pública que ainda não está concluída especificamente sobre esse assunto que é de quando foi liminarmente determinada a criação do Demutran, mas ele ainda não está fazendo um trabalho a contento pelo menos a vista do poder judiciário”.

O juiz ainda se comprometeu em fazer uma inspeção no perímetro do km 177 da Rodovia Transamazônica, próximo a cidade de Uruará. “De fato a gente já ouviu falar dos acontecimentos de acidentes e eu ainda não tinha localizado exatamente a posição, então fica firmado aqui o compromisso de fazermos uma inspeção lá no local pra dar uma analisada aos olhos do poder judiciário se existe alguma medida que possa tomada, o que a gente pode fazer ou cobrar das autoridades, como que a gente pode adequar o trânsito no local às normas de trânsito. Então vamos ver se nesse final de semana a gente faz a inspeção no local mesmo sem ter um processo em curso pra ver se a gente cobra dos órgãos competentes alguma atitude. Os acidentes é algo extremamente desfavorável para toda a população e não é de interesse pra ninguém”, concluiu o meritíssimo.

Por Joabe Reis

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