A Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) do Tráfico de Pessoas deverá aprovar amanhã (19), a
convocação de um garçom e do gerente da boate Xingu, de Altamira (PA), presos
pela polícia local sob acusação de integrar um esquema de prostituição.
Durante a operação, segundo a polícia, foram libertadas seis mulheres que estariam sendo mantidas em cárcere privado. Outras dez mulheres disseram que estavam lá por vontade própria. A operação policial ocorreu em razão de denúncia de uma adolescente de 16 anos ao Conselho Tutelar. Ela disse que estava presa no local e que havia conseguido fugir.
A data dos depoimentos ainda será marcada. O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), disse que duas das vítimas também deverão ser ouvidas no mesmo dia. Ele considera que o envolvimento da CPI nas investigações se justifica pelo fato de haver indícios de uma rede de tráfico de pessoas, que seriam mantidas em cárcere privado e obrigadas a se prostituir para pagar supostas despesas.
Rede criminosa
“Essas moças são do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina. Foram de van para Altamira. Ficaram seis dias na estrada para chegar até Altamira. Portanto, há todos os indícios de que há uma rede criminosa extremamente organizada operando esse tipo de aliciamento, esse tipo de crime”, disse Jordy.
Depois de ouvir os depoimentos, em Brasília, integrantes da CPI pretendem ir a Altamira para prosseguir as investigações. O objetivo da comissão, segundo o deputado Jordy, é auxiliar a investigação policial e alertar o governo sobre os efeitos colaterais negativos das grandes obras, para evitar que se repitam no futuro.
“Armação”
O empresário Adão Rodrigues, dono da boate denunciada, afirmou, em entrevista à imprensa local, que a operação foi "armação" por não ter permitido que a adolescente autora da denúncia trabalhasse no estabelecimento, ao descobrir que ela era menor de 18 anos. Considerado foragido pela polícia, ele disse que vai se apresentar quando seu advogado chegar à cidade.
Fonte: Portal O Xingu
Durante a operação, segundo a polícia, foram libertadas seis mulheres que estariam sendo mantidas em cárcere privado. Outras dez mulheres disseram que estavam lá por vontade própria. A operação policial ocorreu em razão de denúncia de uma adolescente de 16 anos ao Conselho Tutelar. Ela disse que estava presa no local e que havia conseguido fugir.
A data dos depoimentos ainda será marcada. O presidente da CPI, deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA), disse que duas das vítimas também deverão ser ouvidas no mesmo dia. Ele considera que o envolvimento da CPI nas investigações se justifica pelo fato de haver indícios de uma rede de tráfico de pessoas, que seriam mantidas em cárcere privado e obrigadas a se prostituir para pagar supostas despesas.
Rede criminosa
“Essas moças são do Rio Grande do Sul, do Paraná e de Santa Catarina. Foram de van para Altamira. Ficaram seis dias na estrada para chegar até Altamira. Portanto, há todos os indícios de que há uma rede criminosa extremamente organizada operando esse tipo de aliciamento, esse tipo de crime”, disse Jordy.
Depois de ouvir os depoimentos, em Brasília, integrantes da CPI pretendem ir a Altamira para prosseguir as investigações. O objetivo da comissão, segundo o deputado Jordy, é auxiliar a investigação policial e alertar o governo sobre os efeitos colaterais negativos das grandes obras, para evitar que se repitam no futuro.
“Armação”
O empresário Adão Rodrigues, dono da boate denunciada, afirmou, em entrevista à imprensa local, que a operação foi "armação" por não ter permitido que a adolescente autora da denúncia trabalhasse no estabelecimento, ao descobrir que ela era menor de 18 anos. Considerado foragido pela polícia, ele disse que vai se apresentar quando seu advogado chegar à cidade.
Fonte: Portal O Xingu
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