Conscientizar a população sobre o diagnóstico precoce do câncer de mama e incentivar a procura por atendimento médico. Este é o foco da campanha Outubro Rosa, evento comemorado em todo o mundo para lembrar a luta contra a doença. No Pará, a campanha foi lançada ontem (1º), no salão paroquial da Igreja Matriz de Icoaraci, pela Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) e o Núcleo de Articulação e Cidadania (NAC).
O evento, que envolveu a comunidade e representantes de entidades ligadas à saúde da mulher, teve como atração a banda de música da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Teodoro Bentes, de Icoaraci, e ainda a participação do Coral Timbres, composto por detentas do Centro de Recuperação Feminino (CRF), da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe). Além disso, os participantes assistiram a uma palestra com o tema “Câncer de mama e fatores de risco”, ministrada pela coordenadora do Núcleo de Apoio à Gestão na Atenção à Mulher, Nazaré Falcão, e pela enfermeira especialista em oncologia e obstetrícia da Coordenação Estadual de Atenção Oncológica, Michele Monteiro.
A secretária adjunta da Sespa, Heloísa Guimarães, fez a abertura oficial da campanha no Pará, agradecendo a toda equipe da secretaria que trabalhou em conjunto com o NAC para promover o Outubro Rosa 2015. “Após diversas reuniões o nosso objetivo foi ganhando cor. Não queríamos que o Outubro Rosa fosse somente no mês de outubro, mas sim o ano rosa. Todos temos o compromisso com o cuidado da mama, inclusive os homens também. Fazer o exame do toque é de fundamental importância”, destacou.
Também participaram da abertura oficial o agente distrital de Icoaraci, Armando Tavares; Maria Lúcia Rodrigues, representando todas as lideranças do distrito; a coordenadora estadual de Atenção Oncológica, Patrícia Martins; a diretora de Vigilância em Saúde da Sespa, Roseane Nobre; e Daniele Khayat, diretora geral do NAC, que representou a primeira-dama e madrinha da campanha, Ana Jatene. Para Daniele Khayat, este é um momento importante que integra equipes ligadas à saúde e também de outros setores importantes do governo. “O Outubro Rosa serve para alertar as mulheres sobre os cuidados com a saúde, principalmente para prevenção do câncer de mama”, afirmou.
Segundo Nazaré Falcão, ao longo do mês haverá diversas ações preventivas nos hospitais Jean Bittar e Ophir Loyola e na Unidade Especializada Materno-Infantil (Uremia). Vários órgãos públicos e privados estarão com iluminação especial da cor rosa, para lembrar a campanha. “Faremos palestras e também mutirões de ultrassom mamária e mamografias. No encerramento da campanha, no dia 30 de outubro, faremos a entrega do Prêmio Pará Mulher, que contemplará os três municípios que mais se destacaram nos indicadores de câncer de mama e colo de útero”, disse.
Atendimento – Até o fim de 2014, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou 830 casos novos deste tipo de neoplasia no Estado, sendo 360 destes somente na capital. Para fazer o exame, a mulher deve primeiramente procurar a Unidade de Saúde mais próxima de casa para que possa ser encaminhada ou não para locais de referência onde estão disponíveis os procedimentos de mamografia.
Na área de média complexidade, por meio da Uremia, que pertence à Sespa, as mulheres paraenses têm acesso a exames de mamografia. Desde 2013 a unidade faz, no Centro Hospitalar Jean Bitar, em Belém, mutirões para retirada de nódulos em mamas, para tratamento de lesões benignas e diagnóstico precoce de câncer. O serviço já beneficiou mais de 400 mulheres em 23 mutirões.
Nas demais regiões do Estado, exames de mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) podem ser feitos na região do Baixo Amazonas (Casa da Mulher de Santarém e Carajás) e no Centro de Referência Integrado à Saúde da Mulher, em Marabá. No sistema privado, algumas clínicas particulares também realizam exames em convênio com o SUS.
A Sespa está reestruturando os serviços para garantir novos mamógrafos, que serão instalados na Uremia e no Hospital Ophir Loyola, ambos na capital, e na Santa Casa, que faz a média de 147 mamografias por mês. Outros quatro hospitais regionais – localizados em Altamira, Marabá, Santarém e Breves – também fazem o procedimento no Estado. Atualmente o Pará dispõe de 113 mamógrafos, incluindo as redes SUS e privada, sendo 64 no SUS.
Segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), em 2014, no Pará, foram feitas 47.617 mamografias em mulheres na faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde para prevenção do câncer de mama – 50 a 69 anos – e 2.402 mamografias em mulheres em outra faixa etária. Em 2015, os registros mostram que, de janeiro a abril, foram feitas 15.530 na faixa etária preconizada e 616 em outra faixa etária. A meta para os Estados é de 10% das mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos, que devem fazer mamografia. A estimativa é que a meta seja maior a cada ano.
AP
O evento, que envolveu a comunidade e representantes de entidades ligadas à saúde da mulher, teve como atração a banda de música da Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio Teodoro Bentes, de Icoaraci, e ainda a participação do Coral Timbres, composto por detentas do Centro de Recuperação Feminino (CRF), da Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe). Além disso, os participantes assistiram a uma palestra com o tema “Câncer de mama e fatores de risco”, ministrada pela coordenadora do Núcleo de Apoio à Gestão na Atenção à Mulher, Nazaré Falcão, e pela enfermeira especialista em oncologia e obstetrícia da Coordenação Estadual de Atenção Oncológica, Michele Monteiro.
A secretária adjunta da Sespa, Heloísa Guimarães, fez a abertura oficial da campanha no Pará, agradecendo a toda equipe da secretaria que trabalhou em conjunto com o NAC para promover o Outubro Rosa 2015. “Após diversas reuniões o nosso objetivo foi ganhando cor. Não queríamos que o Outubro Rosa fosse somente no mês de outubro, mas sim o ano rosa. Todos temos o compromisso com o cuidado da mama, inclusive os homens também. Fazer o exame do toque é de fundamental importância”, destacou.
Também participaram da abertura oficial o agente distrital de Icoaraci, Armando Tavares; Maria Lúcia Rodrigues, representando todas as lideranças do distrito; a coordenadora estadual de Atenção Oncológica, Patrícia Martins; a diretora de Vigilância em Saúde da Sespa, Roseane Nobre; e Daniele Khayat, diretora geral do NAC, que representou a primeira-dama e madrinha da campanha, Ana Jatene. Para Daniele Khayat, este é um momento importante que integra equipes ligadas à saúde e também de outros setores importantes do governo. “O Outubro Rosa serve para alertar as mulheres sobre os cuidados com a saúde, principalmente para prevenção do câncer de mama”, afirmou.
Segundo Nazaré Falcão, ao longo do mês haverá diversas ações preventivas nos hospitais Jean Bittar e Ophir Loyola e na Unidade Especializada Materno-Infantil (Uremia). Vários órgãos públicos e privados estarão com iluminação especial da cor rosa, para lembrar a campanha. “Faremos palestras e também mutirões de ultrassom mamária e mamografias. No encerramento da campanha, no dia 30 de outubro, faremos a entrega do Prêmio Pará Mulher, que contemplará os três municípios que mais se destacaram nos indicadores de câncer de mama e colo de útero”, disse.
Atendimento – Até o fim de 2014, o Instituto Nacional do Câncer (Inca) estimou 830 casos novos deste tipo de neoplasia no Estado, sendo 360 destes somente na capital. Para fazer o exame, a mulher deve primeiramente procurar a Unidade de Saúde mais próxima de casa para que possa ser encaminhada ou não para locais de referência onde estão disponíveis os procedimentos de mamografia.
Na área de média complexidade, por meio da Uremia, que pertence à Sespa, as mulheres paraenses têm acesso a exames de mamografia. Desde 2013 a unidade faz, no Centro Hospitalar Jean Bitar, em Belém, mutirões para retirada de nódulos em mamas, para tratamento de lesões benignas e diagnóstico precoce de câncer. O serviço já beneficiou mais de 400 mulheres em 23 mutirões.
Nas demais regiões do Estado, exames de mamografia pelo Sistema Único de Saúde (SUS) podem ser feitos na região do Baixo Amazonas (Casa da Mulher de Santarém e Carajás) e no Centro de Referência Integrado à Saúde da Mulher, em Marabá. No sistema privado, algumas clínicas particulares também realizam exames em convênio com o SUS.
A Sespa está reestruturando os serviços para garantir novos mamógrafos, que serão instalados na Uremia e no Hospital Ophir Loyola, ambos na capital, e na Santa Casa, que faz a média de 147 mamografias por mês. Outros quatro hospitais regionais – localizados em Altamira, Marabá, Santarém e Breves – também fazem o procedimento no Estado. Atualmente o Pará dispõe de 113 mamógrafos, incluindo as redes SUS e privada, sendo 64 no SUS.
Segundo o Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus), em 2014, no Pará, foram feitas 47.617 mamografias em mulheres na faixa etária preconizada pelo Ministério da Saúde para prevenção do câncer de mama – 50 a 69 anos – e 2.402 mamografias em mulheres em outra faixa etária. Em 2015, os registros mostram que, de janeiro a abril, foram feitas 15.530 na faixa etária preconizada e 616 em outra faixa etária. A meta para os Estados é de 10% das mulheres na faixa etária de 50 a 69 anos, que devem fazer mamografia. A estimativa é que a meta seja maior a cada ano.
AP
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