© Rovena Rosa/Agência Brasil Presidente do PT do Rio Grande do Sul, ex-ministro Pepe Vargas afirma que a intenção é garantir a realização de atos em apoio ao ex-presidente |
A
pedido do PT, o presidente do TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª
Região), desembargador Carlos Eduardo Thompson Flores, receberá
parlamentares petistas nesta sexta-feira (12) para discutir as
medidas de segurança para o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, em 24 de janeiro.
Deputado
federal e presidente do PT do Rio Grande do Sul, o ex-ministro Pepe
Vargas afirma que a intenção é garantir a realização de atos em
apoio ao ex-presidente. Ele admite preocupação com o risco de
conflitos durante as manifestações que, em sua avaliação,
poderiam ser provocados por adversários infiltrados.
"Já
estamos avisando de antemão: estaremos de cara limpa. Não seremos
os encapuzados", afirmou Vargas.
Autor
do pedido de audiência, o líder da bancada do PT na Câmara dos
Deputados, Paulo Pimenta, enfatiza que a pauta se limitará a
questões administrativas: "Vamos falar sobre nosso ato. Não
vamos tratar de processo. Não é conosco nem com ele".
ESTRATÉGIA
A
cúpula do PT discute qual será a melhor estratégia para
acompanhamento do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva pelo TRF-4 (Tribunal Regional Federal), em Porto Alegre.
Para
a senadora Gleisi Hoffman (PR), presidente da legenda, os militantes
e dirigentes petistas, bem como os da Frente Brasil Popular, devem se
concentrar em seus Estados de origem. Em Porto Alegre, se reuniriam
prioritariamente os residentes nos Estados do Sul do país.
Lula,
por sua vez, esperaria pelo resultado em São Bernardo, ao lado da
família, possivelmente no Sindicato dos Metalúrgicos, berço do PT.
Além
de evitar gastos com as viagens, a senadora Gleisi alega a
necessidade de fortalecimento do ato da avenida Paulista, de
visibilidade nacional.
Porém,
a Executiva paulista do PT definiu como estratégica a organização
de uma comitiva com 40 ônibus para o Rio Grande de Sul. Em outra
reunião, centrais sindicais decidiram organizar uma caravana também
de 40 ônibus. Militantes menos otimistas acreditam que 60 ônibus
partirão do Estado de São Paulo. Com informações da Folhapress.
Fonte:
MSN/Folhapress
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