Cancelamento das carteiras pelo Detran saiu na edição de ontem do Diário Oficial do Estado. (Foto: Marcelo Lélis/Arquivo) |
O
Departamento de Trânsito do Estado do Pará (Detran) publicou ontem no Diário
Oficial do Estado (DOE), por meio de três portarias, o cancelamento de 3.343
carteiras nacionais de habilitação que estariam envolvidas no esquema de compra
de CNH desbaratado pela Operação Galezia, em agosto de 2015, que chegou a
prender 10 pessoas.
De acordo com a justificativa da direção do órgão que consta no DOE, cada um dos condutores penalizados com a perda da possibilidade de dirigir deixou de se submeter às fases do processo habilitatório para a retirada da carteira previstas pelo Conselho Nacional de Trânsito.
Os portadores das carteiras não conseguiram ainda comprovar a efetiva residência nos diversos municípios, conforme exige a lei, por onde transladou cada processo de primeira habilitação. Em uma atuação conjunta entre Detran, Ministério Público do Estado e Polícia Civil, a Operação Galezia desbaratou uma quadrilha que atuava na emissão fraudulenta de carteiras de habilitação no Pará. As informações chegaram à polícia graças a ex-servidores que participaram do esquema. Também entraram na investigação um homem identificado como “Paulão”, dono de autoescola e ex-servidor do Detran. Cada examinador recebia, segundo um delator em depoimento, R$ 100 para atestar a aprovação do candidato, sem exigir o exame de trânsito, e repassava R$ 60 para a direção local do Detran, em Xinguara. Os exames para quem vai tirar a CNH são: psicotécnico, teórico e prático.
VOTOS
A concessão da habilitação por meio de fraude servia também como moeda para compra de votos, segundo a acusação. As fraudes envolveram oito municípios do Pará e ainda dos Estados do Maranhão e Tocantins.
A Operação Galezia foi realizada em Redenção, Xinguara, Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia, Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu e Tucumã, sudeste do Pará; em Paragominas, nordeste do Estado, e na cidade de Pedro Afonso, em Tocantins.
De acordo com a justificativa da direção do órgão que consta no DOE, cada um dos condutores penalizados com a perda da possibilidade de dirigir deixou de se submeter às fases do processo habilitatório para a retirada da carteira previstas pelo Conselho Nacional de Trânsito.
Os portadores das carteiras não conseguiram ainda comprovar a efetiva residência nos diversos municípios, conforme exige a lei, por onde transladou cada processo de primeira habilitação. Em uma atuação conjunta entre Detran, Ministério Público do Estado e Polícia Civil, a Operação Galezia desbaratou uma quadrilha que atuava na emissão fraudulenta de carteiras de habilitação no Pará. As informações chegaram à polícia graças a ex-servidores que participaram do esquema. Também entraram na investigação um homem identificado como “Paulão”, dono de autoescola e ex-servidor do Detran. Cada examinador recebia, segundo um delator em depoimento, R$ 100 para atestar a aprovação do candidato, sem exigir o exame de trânsito, e repassava R$ 60 para a direção local do Detran, em Xinguara. Os exames para quem vai tirar a CNH são: psicotécnico, teórico e prático.
VOTOS
A concessão da habilitação por meio de fraude servia também como moeda para compra de votos, segundo a acusação. As fraudes envolveram oito municípios do Pará e ainda dos Estados do Maranhão e Tocantins.
A Operação Galezia foi realizada em Redenção, Xinguara, Conceição do Araguaia, Santana do Araguaia, Ourilândia do Norte, São Félix do Xingu e Tucumã, sudeste do Pará; em Paragominas, nordeste do Estado, e na cidade de Pedro Afonso, em Tocantins.
A assessoria de comunicação do Detran ontem, por telefone, disse não ter mais informações sobre o caso e informou que a operação corre sobsigilo.
LISTA
Veja a listagem completa das carteiras de habilitação que serão canceladas, nas páginas 24 a 37 da edição de ontem do Diário Oficial do Estado, pelo http://www.ioepa. com.br.
Por: Carol Menezes/Diário do Pará com Redação
Fonte: DOL
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