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O presidente eleito Jair Bolsonaro afirmou, durante entrevista coletiva a
emissoras católicas esta quinta-feira (1º), que, ao que tudo indica,
os ministérios do Meio Ambiente e da Agricultura permanecerão separados.
Apesar do recuo, o presidente recém eleito declarou que a pasta não será
comandada pelo que classificou como "xiitas" do meio ambiente.
A decisão é um passo atrás do que Bolsonaro vinha planejando junto com
sua equipe. A fusão dos dois ministérios repercutiu mal junto a sociedade no
início da semana e seu futuro governo foi alvo de diversas críticas.
“Pelo que tudo indica, serão dois ministérios distintos”, declarou ao ser
questinado sobre a fusão.
“Pretendemos proteger o meio ambiente sim, mas não criar dificuldades
para o nosso progresso”, afirmou, lembrando que a concessão de licenças
ambientais terá que ser desburocratizada para que não afaste os investimentos
do agronegócio. “Uma licença ambiental hoje pode levar dez anos ou mais, tem
que mudar isso aí”, disse.
O aceno para o recuo já havia sido feito no final da tarde de ontem por
Luiz Antônio Nabhan Garcia, presidente da UDR (União Democrática Ruralista) e
um dos gurus de Bolsonaro. Antes da reunião Nabhan já havia falado sobre a
possibilidade de rever a decisão da fusão.
Fonte: DOL
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