O consumidor acostumado a comprar peixe já deve ter notado que pagou a mais para ter o produto no início deste ano. Pesquisas do Dieese no Pará (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) apontam que algumas espécies tiveram reajuste de quase 18%, em relação a dezembro do ano passado.
O vilão de altas foi o tucunaré, que subiu 17,39%, seguido pela dourada, com 16,68% de reajuste e em terceiro a tainha, com alta de 10,65%. Apesar de várias espécies com preço maior, algumas dos 38 tipos de peixe pesquisados, três deles registraram queda nos preços: pirapema com recuo de 9,46%; seguida da pescada gó com queda de 2,87% e da traira com recuo de 1,74%.
Balanço - Mesmo com a inflação estimada em 6% no período de janeiro de 2012 a janeiro deste ano, o preço do pescado foi bem além desse índice. Os principais aumentos ocorreram nos seguintes tipos de pescado: corvina com alta de 45,53%; pescada gó, com alta de 37,70%; da piramutaba com alta de 32,91%; da pescada amarela com alta de 31,26%; do tamuatá com alta de 30,83%; do aracu com alta de 30,26%; da sarda com alta de 23,63%; da tainha com alta de 21,09%; do acari com alta de 20,00%; da pescada branca com alta de 19,85%; do Xareu com alta de 19,61%; do Tucunaré com alta de 14,97%; da dourada com alta de 14,17%; do filhote com alta de 12,90%.
Também nos últimos 12 meses, poucas espécies de pescados apresentaram recuos de preços, as mais significativas foram: pirapema com queda de 13,92%; seguida do curimata com queda de 12,24% e da traira com queda de 6,02%.
Segundo Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese no Pará, novos aumentos deverão acontecer. 'As pesquisas feitas pelo Dieese no Pará em mercados municipais da grande Belém, mostram novos aumentos nos preços, alias esta tendência a alta deverá permanecer pelo menos até a Semana Santa', avisou.
Redação Portal ORM
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