Integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e da Federação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura Familiar do Estado do Pará (FETRAF) permanecem ocupando a Estrada de Ferro Carajás (EFC) no município de Brejo Grande do Araguaia, no sudeste do Pará, em uma manifestação contra a falta de estrutura em assentamentos e aldeias da região.
A Vale, responsável pela EFC, informou que a ocupação não tem qualquer relação com a mineradora, mas as atividades da empresa e o transporte na ferrovia é prejudicado pela ocupação. A Vale informou ainda que já adotou providências judiciais para a reintegração do trecho invadido e que representará perante o Ministério Público Federal para apurar os responsáveis pela ocupação, além de buscar reparação pelos prejuízos sofridos durante a interdição.
Cerca de 20 trens circulam por dia pela ferrovia, no percurso entre Parauapebas, no Pará, e São Luís, no Maranhão. As viagens estão interrompidas desde o bloqueio da madrugada de segunda-feira (18), no KM 732 da ferrovia. Os manifestantes colocaram obstáculos sobre a via e atearam fogo nos trilhos.
Na tarde de segunda, os manifestantes se recusaram a assinar o termo de reintegração de posse da EFC e decidiram permanecer no local, montando barracas nas margens da estrada. O grupo exige a presença de um representante do Governo Federal para negociar a liberação da estrada e investimentos para a área. Segundo a Fetraf, cerca de três mil famílias d área aguardam por assentamento.
G1 Pará
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