A paralisação dos Professores de Medicilândia já dura 18 dias
e mais de seis mil alunos esperam e reinício das aulas do segundo semestre. Os
Professores reivindicam a não aprovação pela Câmara de Vereadores um Projeto de
lei do executivo referente ao novo PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e
Remuneração) que, segundo os professores, reduz os salários dos servidores da
educação no município.
Pelo menos três manifestações já foram feitas, incluindo a
paralisação da Transamazônica - BR 230 no dia 08 de maio com a participação da
sociedade civil organizada, que bloqueou a ponte do Rio Pacal no km 92 a 2 km do
centro. Mesmo com as manifestações e tentativas de diálogo, até
agora não houve nenhuma solução ou posicionamento do governo municipal a favor
da categoria.
Hoje pela manhã os professore fora mais uma vez pra frente da
Câmara Municipal em manifesto pela não votação do Projeto de lei do
Executivo, mas foram impedidos de entrarem no prédio e os vereadores realizaram
a seção com as portas fechadas e a polícia fez a segurança na porta da Casa de
Leis.
Os professores pedem melhores condições de trabalho e merenda
escolar que está faltando, e quando chega para os alunos não é de
qualidade. O coordenador do Sintepp, Valtair Fiafilho Dolchar, disse que todos
os argumentos já foram colocados pela categoria, mas até agora o governo não
responde de forma positiva. Segundo ele, Medicilândia tem o salário mais
defasado da região transamazônica. O plano de cargo e carreira que desde o ano
passado tem sido conversado com os representantes do governo municipal, também
está na pauta de reivindicação. A greve já dura 18 dias e só deverá terminar
após um acordo convincente por parte do governo municipal.
A greve atinge 80% das escolas.
Por: Valdemídio Silva
Fotos e Informações: Rubsmario Queiroz
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