Fonte: José Cruz/Agência Brasil |
O
presidente da Petrobras, Pedro Parente, pediu demissão na manhã
desta sexta-feira (1º) em caráter "irrevogável e
irretratável". Parente ficou exatamente dois anos no comando da
Petrobras, já que tomou posse no dia 1º de junho de 2016.
De
acordo com comunicado da estatal, enviado ao mercado, a nomeação de
um CEO interino será examinada ao longo do dia pelo Conselho de
Administração. Ainda de acordo com o comunicado, a diretoria
executiva da companhia não sofrerá qualquer alteração.
Em
uma carta enviada ao presidente Michel Temer, com quem se reuniu na
manhã desta sexta, Parente diz que a greve dos caminhoneiros e "suas
graves consequências para a vida do país" desencadearam um
debate "intenso e por vezes emocional" sobre as origens da
crise.
E
e que a política de preços da Petrobras adotada durante sua gestão
foi colocada sob "questionamento". Ele, porém, diz que os
"resultados obtidos revelam o acerto do conjunto das medidas que
adotamos, que vão muito além da política de preços".
"Tenho
refletido muito sobre tudo o que aconteceu. Está claro, sr.
presidente, que novas discussões serão necessárias", diz
Parente na carta. "Diante deste quadro fica claro que a minha
permanência na presidencia da Petrobras deixou de ser positiva e de
contribuir para a construção das alternativas que o governo tem
pela frente", complementa.
Fonte:
Portal ORM
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