Desde
as primeiras horas desta terça-feira (7), uma equipe formada por 20
agentes da Polícia Civil do Pará estão desenvolvendo uma
megaoperação no município de Breu Branco, sudeste paraense.
A
sede administrativa da Prefeitura da cidade foi fechada, e diversos
servidores ligados aos processos licitatórios foram conduzidos a
Superintendência de Polícia Civil do Lago, em Tucuruí, para
prestar esclarecimentos referente as empresas que foram diretamente
beneficiadas com licitações realizadas pela prefeitura e que
beneficiaram, diretamente diversas empresas da cidade e região,
ocasionando um rombo milionário nos cofres públicos.
Segundo
a Polícia Civil ainda na tarde desta terça-feira, será concedida
uma entrevista coletiva para prestar todas as informações à
imprensa. Mais foram cumpridos 3 mandados de prisão e 6 de condução
coercitiva em Breu Branco, Belém e Tucuruí. Onde os empresários
que faziam parte do “esquema” apenas apresentavam as empresas de
“aluguel” que existiam apenas em uma “pasta”, para poderem
dar legalidade as licitações, mais nunca realizavam os serviços
contratados, apenas para o desvio dos recursos públicos.
O
prefeito de Breu Branco Francisco Garcez da Costa e sua assessoria
foram acionados, mas não quiseram prestar nenhum esclarecimento
preliminar.
Desde
o assassinato do prefeito de Breu Branco Diego Kolling, fato ocorrido
no início da manhã do dia 16 de maio de 2017, enquanto o prefeito
pedalava uma bicicleta na companhia de amigos em um trecho da rodovia
PA-263, que liga Tucuruí a Goianésia do Pará. A inteligência da
Polícia Civil vinha realizando intensas investigações referentes
aos beneficiamentos ocorridos com licitações dentro da gestão da
Prefeitura de Breu Branco. Passado 15 meses do assassinato de
Kolling, as investigações despontam para um “esquema”
milionário de desvio de verbas através de fraudes.
Fonte:
Jornal de Tucuruí e Região
Nenhum comentário:
Postar um comentário