No Pará, o aumento na gasolina foi de 18%, o que corresponde ao valor de 15 centavos de acréscimo em cada litro. (Foto: Reprodução) |
A população paraense está sentindo no bolso o aumento dos combustíveis.
Durante o mês de agosto, o preço subiu ainda mais após reajuste no ICMS
aprovado pelo governo do estado, o que gerou um aumento de 18,5% no valor da
gasolina. Na região Norte, o estado do Pará ocupa a quarta posição entre os
estados que vendem a gasolina mais cara do país.
A variação nos valores dos combustívieis depende diretamente do preço do
barril vendido nas refinarias e do valor do dólar. Quando há mudança no valor
do barril, automaticamente, as distribuidoras sobem os valores dos produtos o
que gera aumento nos preços nos postos de combustível. Com isso,
o consumidor paraense acaba tendo que gastar um pouco mais para abastecer
o carro – seja ele movido a gasolina, etanol (álcool) ou diesel, como
afirma o Vice Presidente do Sidcombustíveis, José Carlos:"O revendedor,
infelizmente, tem que reapassar esses aumentos para os clientes, que são
diretamente afetados".
Entre os principais fatores que tornam o valor do combustível no estado
do Pará ainda mais caro, estão o transporte e o frete dos produtos. Com os
impactos causados pelos aumentos, as distribuidoras já tiveram queda de 18%
somente durante o mês de agosto, o que pode gerar uma série de transtornos na
economia.
"O consumo de combustível vem caindo. As distribuidoras tiveram
queda na venda de combustíveis, o que gera uma queda no mercado. A gente
percebe que as pessoas passaram a andar menos de carro. A política de preços
nos combustíveis tem afetado diretamente na economia, não só no estado, mas em
todo o país" afirmou José Carlos.
O último aumento foi em média de 15 centavos no litro do combustível e é
importante que o consumidor esteja preparado. Há previsão de que haja um novo
reajuste no ICMS no final do mês. Caso o governo do estado aprove.
O DOL entrou em contato com a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa)
para saber sobre o reajuste do ICMS e aguarda posicionamento.
Fonte: DOL Com informações do Sindcombustíveis
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