BRASIL NOVO NOTÍCIA: POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDADOS DE BUSCA, APREENSÃO E PRISÃO DURANTE OPERAÇÃO EM ALTAMIRA E VITÓRIA DO XINGU

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

POLÍCIA FEDERAL CUMPRE MANDADOS DE BUSCA, APREENSÃO E PRISÃO DURANTE OPERAÇÃO EM ALTAMIRA E VITÓRIA DO XINGU


A ação começou cedo, por volta das 7:00 da manhã. Agentes da polícia federal, com apoio da polícia civil, cumpriram nove mandados de busca e apreensão, e três mandados de prisão expedidos contra dois servidores públicos de Altamira, e um de Vitoria do Xingu.
Foram oito meses de investigação, que apontaram a atuação de uma organização criminosa especializada em contrabando de cigarros importados. Com apoio de dois policiais civis, o grupo recebia os cigarros vindos do Paraguai, que entravam no país e seguiam direto para o estado de Goiás, de onde a carga era distribuída para as cidades de Altamira e Vitória do Xingu, pela BR230, com apoio de caminhões. A polícia federal acredita que o esquema estava em curso há pelo menos dois anos.
Aqui na região a organização criminosa comercializava o produto ilegal, que já tinha compradores certos. A polícia federal estima que o lucro do esquema ultrapassava R$ 250 mil reais por mês. Escutas telefônicas autorizadas pela justiça comprovaram o esquema, e mostraram que os servidores tinham papel fundamental no grupo, garantindo inclusive a segurança do “negócio”.
Cinco pessoas estão sendo ouvidas, entre elas, um dos policiais civis. O outro está fora da cidade, e de acordo com a polícia civil ele deve se entregar à PF em Belém. O servidor de Vitoria do Xingu está foragido, no momento da busca, apenas a esposa dele estava em casa, e foi conduzida para a delegacia da PF. Durante a operação desta quarta-feira, os policiais federais ainda encontraram duas armas: uma sem registro, e outra com o número de série raspado.
Além dos crimes de formação de quadrilha, e contrabando, nos quais os integrantes do grupo serão denunciados, os servidores públicos ainda devem responder por concussão, por exigir vantagem indevida das vítimas do esquema. As penas vão de 2 a 8 anos de reclusão.

Por: Karina Pinto
Fonte: Xingu230

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