
'Eu fui buscar informações sobre o processo de avaliação do Círio, como patrimônio da humanidade, que eu já acompanhava há pelo menos dois anos, quando senadora', relatou Marinor. A ministra disse que a fase de coleta de informações sobre o maior evento cultural e religioso do Pará, já foi concluída, e que a análise desses dados é feita por especialistas espalhados por vários países. 'Quando se tornar patrimônio imaterial, o Círio terá mais condições de obter incentivo financeiro, vai entrar no circuito turístico internacional e passará a ter um acompanhamento especializado para auxiliar na preservação dos elementos que caracterizam essa manifestação popular', observou a vereadora.
Marinor mostrou fotografias de prédios históricos abandonados, a exemplo da Biblioteca Avertano Rocha, em Icoaraci, e do teatro do Largo do Carmo, entre outros imóveis públicos e particulares, que necessitam de incentivo para a recuperação em Belém e no interior do Pará. A ministra anunciou que, em breve, será lançado o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) especialmente voltado ao patrimônio histórico, que poderá ser aplicado em prédios tombados ou não, sejam públicos ou privados.
A ministra apresentou à vereadora um calendário de orçamentos e obras, com prazos de execução, nos municípios de Santarém, Ananindeua, Marituba, Bragança, Cametá, Barcarena, Abaetetuba, Marabá, São Félix do Xingu, Jacundá, Tailândia, Tucuruí, Breves e Itaituba, que se habilitaram para receber investimentos à recuperação do patrimônio. A ministra lamentou que Belém não tenha se habilitado para receber esse benefício também. 'É preciso ter vontade política das prefeituras para disputar os recursos e fazer com que esses benefícios cheguem ao Estado', disse Marinor.
Suplicy pediu que Marinor fizesse a interlocução junto às prefeituras paraenses para a divulgação das fontes de recurso disponíveis para a área da cultura. A vereadora vai se reunir com o Iphan, em Belém, para definir a ordem de prioridade na recuperação dos prédios históricos paraenses e também pretende dialogar com a Fundação Cultural de Belém (Fumbel) sobre os investimentos disponíveis no Minc.
Jornal Amazônia
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