A polêmica sobre o fechamento do Hospital Natália
Arraes - HNA tomou conta dos meios de comunicação e das redes sociais nos dois
últimos dias. Em uma decisão tomada pelo Sócio-diretor do HNA, Dr. Armando
Aragão que afirmou à imprensa que tudo isso estaria acontecendo porque os
repasses feitos pelo Governo Municipal, não estavam condizente com os valores
dos serviços prestados pela unidade hospitalar e que por este motivo o HNA iria
fechar suas portas. A secretária Municipal de Saúde, Drª. Waldirene Arraes,
disse que as informações repassadas pelo Médico não são verdadeiras e que o
objetivo do Dr. Armando Aragão é apenas de prejudicar o governo da Prefeita
Marina Sperotto – “Ele quer realmente é prejudicar o governo da Marina. Ele
disse foi pra mim através do telefone que se faria de vítima e ele se fez, só
que isso tem conseqüências.” – Afirmou a Secretária.
Ainda de acordo com Drª. Waldirene Arraes, uma
funcionária do HNA havia ligado pra ela na quarta-feira (20), informando que o
Dr. Armando Aragão havia ido para Altamira dizendo que voltaria com gasolina
para incendiar o Hospital – “A Ivete, funcionária do HNA, me ligou dizendo que
ele disse a ela que iria à Altamira e que voltaria com gasolina para colocar
fogo no Hospital e que traria outra coisa, que se pressupõe que fosse uma arma,
por que ele disse que se eu ou o meu marido, o Dr. Renner, aparecemos lá a
coisa não iria prestar. O Dr. Renner também recebeu uma ligação da Regina, uma
outra funcionária do HNA dizendo a mesma coisa. Elas nos ligaram aos prantos e
ele realmente foi para Altamira deixando o Hospital sem nenhum médico. Fomos
então à delegacia e registramos um boletim de ocorrência - BO. Ligamos para
Belém e o Estado mandou policiamento e no momento em que a Polícia chegou lá
ele negou tudo e.” – Disse ela se referindo ao fato de que o médico teria
mostrado uma arma a uma funcionária do Laboratório que funciona nas dependências
do HNA, que segundo ela, a funcionária também registrou BO.
Chegaram a ser publicadas nas redes
sociais de que uma mulher, em trabalho de parto, não havia sido atendida pelo
HNA, mas a Drª. Waldirene foi enérgica em afirmar
que fatos como esse não aconteceu – “Não teve ninguém que pariu na rua, duas
pacientes Pariram dentro do Hospital, porque ele não é doido de arriscar a vida
de ninguém. Todas as pacientes pariram dentro do Hospital. Uma que era caso de
cesariana, ele não quis fazer o parto e encaminhou-a para Altamira.” – contou a
Secretária.
A secretária informou que todos os
valores foram pagos ao HNA – “Antes, quando o pagamento dos serviços do HNA era
pago diretamente pelo Ministério da Saúde (MS), tinham mês que recebiam R$
114.000,00 que era o valor máximo, porque depende da produção dos serviços, e
nós pagamos no mês passado R$ 127.000,00 de AIH e R$ 11.000,00 de urgência e
emergência o que dá um total de R$ 138.000,00. Portanto a prefeitura entrou com
uma contrapartida de R$ 23.000,00 para custear o excedente de atendimentos. Foi
comentado que o Dr. Armando não havia recebido nada de salário. Se R$ 8.000,00
virou nada... ele recebeu oito mil.” – Concluiu Drª. Waldirene Arraes SMS.
O certo é que o Hospital Natália
Arraes, que é de muita importância para o município, está aberto e que
continuará prestando o mesmo atendimento que vinha prestando. O Governo
Municipal, tem sim cumprido com suas responsabilidades, tendo inclusive marcado
uma reunião com os membros da diretoria do HNA no dia 04/11/13 às 09hs, para
discutir à cerca de que o município assumira junto ao Sistema Único de Saúde –
SUS a Gestão Plena do Sistema, o Dr. Armando Aragão, Sócio-diretor do HNA, não compareceu à
reunião.
Por: Valdemídio Silva.
Informações: SMS
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