Com o objetivo de desarticular
um esquema de atividade ilícita que explorava ilegalmente madeiras na região
oeste do Pará, a Polícia Federal do Pará deflagrou nesta quarta-feira (20) a
operação 'Trairão' para combater crimes ambientais e fraudes na utilização de
créditos florestais. Segundo a polícia, no esquema estão extrações ilegais de
madeira que atingiam as regiões da Floresta Nacional de Trairão, em Rurópolis,
e a Reserva Extrativista Riozinho do Anfrísio, em Altamira. As investigações
tiveram início há pouco mais de um ano.
De acordo com as investigações, a atividade ilegal funcionava da seguinte forma: com a aprovação de um Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), o órgão ambiental concedia ao seu detentor a licença para a prática do manejo florestal, em forma de créditos no sistema Sisflora. Com a ajuda de engenheiros florestais contratados, eram lançados nos sistemas quantidades ou qualidades superiores de espécies florestais das que de fato existiam na propriedade autorizada, proporcionando aos infratores a retirada de espécies mais valiosas de áreas protegidas por lei.
Os investigados serão indiciados pelas práticas de crimes ambientais, formação de quadrilha, furto de madeira, receptação e falsidade ideológica. Dentre os alvos da operação estão vários empresários do ramo madeireiro. Na operação, foram utilizados 42 policiais federais que deram cumprimento a 17 mandados de prisão, deferidos pela Vara Federal de Itaituba, sendo 1 de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva e 2 de busca e apreensão em sedes de madeireiras e residências dos investigados nos municípios de Rurópolis, Placas, Trairão, Aveiro e Novo Progresso, todos no Pará, além de Caracaraí, no Pará, Aripuanã, no Mato Grosso, Santa Luzia, no Maranhão e Ji-Paraná, em Rondônia.
ORM
De acordo com as investigações, a atividade ilegal funcionava da seguinte forma: com a aprovação de um Plano de Manejo Florestal Sustentável (PMFS), o órgão ambiental concedia ao seu detentor a licença para a prática do manejo florestal, em forma de créditos no sistema Sisflora. Com a ajuda de engenheiros florestais contratados, eram lançados nos sistemas quantidades ou qualidades superiores de espécies florestais das que de fato existiam na propriedade autorizada, proporcionando aos infratores a retirada de espécies mais valiosas de áreas protegidas por lei.
Os investigados serão indiciados pelas práticas de crimes ambientais, formação de quadrilha, furto de madeira, receptação e falsidade ideológica. Dentre os alvos da operação estão vários empresários do ramo madeireiro. Na operação, foram utilizados 42 policiais federais que deram cumprimento a 17 mandados de prisão, deferidos pela Vara Federal de Itaituba, sendo 1 de prisão preventiva, 14 de condução coercitiva e 2 de busca e apreensão em sedes de madeireiras e residências dos investigados nos municípios de Rurópolis, Placas, Trairão, Aveiro e Novo Progresso, todos no Pará, além de Caracaraí, no Pará, Aripuanã, no Mato Grosso, Santa Luzia, no Maranhão e Ji-Paraná, em Rondônia.
ORM
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