A segunda etapa de vacinação
contra febre aftosa no Pará prossegue até o próximo dia 30 de novembro. A meta
da segunda etapa, iniciada no dia 1º de novembro, é vacinar 100% do rebanho
bovino e bubalino do estado, que atualmente ocupa a 5ª posição no ranking
brasileiro, com mais de 20 milhões cabeças.
O estado já foi reconhecido
como zona livre de febre aftosa com vacinação, pelo Ministério de Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa), e agora busca o reconhecimento internacional.
A expectativa do Ministério da
Agricultura é que, nesta nova etapa, 150 milhões de cabeças sejam vacinadas em
todo o país.
Na primeira etapa deste ano,
realizada no primeiro semestre, o índice de vacinação no Pará fechou acima de
97%. “A vacinação é a única forma de proteger o rebanho contra a doença, que
causa sérios prejuízos ao mercado, com a diminuição na produção de carne e
leite de rebanhos afetados", explicou a fiscal estadual de Defesa
Agropecuária, Glaucy dos Santos.
O produtor deve adquirir a
vacina nas casas de produtos agropecuários e declarar a vacinação no escritório
da Agência de Defesa Agropecuária do Pará (Adepará) do seu município, 15 dias
após o prazo final da etapa. Quem não vacinar o rebanho sofrerá as penalidades
previstas na legislação, como ficar impedido de tirar a Guia de Trânsito Animal
(GTA), até que situação seja regularizada, e pagar multa no valor de, no
mínimo, R$ 60.
A Adepará estabeleceu metas de
vacinação assistida por município, priorizando as propriedades rurais
consideradas de maior risco quanto ao aparecimento da doença.
Nos municípios de Oeiras do
Pará, Limoeiro do Ajuru, Cametá, São Caetano de Odivelas, Colares e Vigia de
Nazaré serão realizadas vacinações em propriedades com até 10 cabeças de
bovinos ou bubalinos, utilizando vacinas fornecidas pela Adepará (agulha
oficial).
A febre aftosa é uma doença
altamente contagiosa, que provoca febre e aftas na boca e nos cascos dos animais,
prejudicando a locomoção e a alimentação do rebanho. Os animais atingidos pela
doença ficam com a produção de leite e carne comprometida, o rebanho perde
valor e compromete o comércio municipal, estadual, nacional e internacional de
carne, leite e outros derivados. Isso traz prejuízo ao produtor e causa danos
econômicos e sociais.
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