Raimunda Monteiro |
Numa atitude de desrespeito à
comunidade acadêmica e a sociedade, a chapa “Orgulho de Ser UFOPA” está
tentando impedir que o CONSUN homologue o resultado do processo eleitoral, e
que envie a lista tríplice ao MEC. É importante destacar que as regras da
consulta foram aprovadas no CONSUN, o processo foi conduzido por uma Comissão
constituída por representantes eleitos nas três categorias (Docentes, Técnicos
e Estudantes), em cada mesa receptora de votos e em cada mesa apuradora havia a
presença de fiscais de ambas as chapas, e todo o processo foi acompanhado pela
OAB. No dia da votação houve também a participação colaborativa da Polícia
Militar e da Polícia Federal. As denúncias de irregularidades foram devidamente
apuradas pela Comissão Eleitoral e julgadas improcedentes por inconsistência de
provas.
Condenamos essa tentativa de golpe, que
busca ampliar o período de gestão pro tempore ao judicializar a consulta, e
desrespeita a vontade coletiva manifestada nas urnas. A chapa 2 “Gestão
Participativa com Excelência” foi vitoriosa na fórmula do CONSUN, que mascara a
paridade, na Paridade Real e na Proporcionalidade prevista em Lei. Venceu nas
regras do Regimento, e também em todas as outras formas possíveis.
Os números
visualizados abaixo são enfáticos.
Chapa/Categoria Docentes Técnicos
Estudantes Total Chapa 1: Orgulho de ser ufopa 97 / 177
/ 1400 / 1.674 Chapa 2: Gestão
participativa com excelência 132 / 112 /
2800 / 3.044
A Comissão Eleitoral concluiu seus
trabalhos e remeteu ao CONSUN o resultado, consagrando a vitória da chapa 2. A
documentação foi acompanhada de um Relatório elaborado pela OAB, que validou o
processo. O anúncio oficial foi feito no final da tarde de sexta-feira, 22 de
novembro de 2013. Desde o início do processo, sofremos uma série de acusações
infundadas, e enfrentamos todas as tentativas de tumultuar as eleições, e as
regras desfavoráveis. Durante a campanha aumentaram as acusações levianas. O
Reitor fez uso da máquina administrativa em prol da Chapa Orgulho de Ser UFOPA
ao emitir Nota anunciando pagamento de bolsas aos estudantes do PARFOR, cuja
inscrição teve início no dia da votação e na semana do pleito assinou uma
Portaria concedendo 30h para os técnicos, uma antiga reivindicação sempre
negada com a alegação de falta de respaldo legal.
E mais uma vez faltam com a verdade ao
dizer que a Portaria que estabelece a redução das trinta horas pode ser
suspensa por iniciativa da chapa 2. Há mensagens nas redes sociais acusando a
Reitora eleita de ter solicitado ao MEC a revogação da Portaria. Isto é
mentira. A flexibilização da jornada é um compromisso que consta de nosso
Programa de Gestão, a ser feito conforme a Lei. O Reitor, que emitiu a Portaria
com fins eleitoreiros, recebeu ordens do MEC na sexta-feira, 22/11, com prazo
de 24h para revogar, sob pena dos servidores serem obrigados a devolver
dinheiro aos cofres públicos. Ausentou-se de Santarém para não assumir a
responsabilidade e deixou o problema nas mãos do Vice Reitor. Vejam a que nível
chegou.
Acreditamos que a comunidade acadêmica,
as instituições que zelam pelas leis e a sociedade irão rechaçar quais manobras
que visem retardar a nomeação dos eleitos. Mobilizações e manifestações
coletivas são legítimas e expressam a força da democracia.
REITORA
ELEITA, REITORA EMPOSSADA.
Raimunda
N. Monteiro
Reitora
Eleita
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