Em Altamira, no sudoeste do estado, houve uma paralisação nas atividades de extração de areia e seixo do rio Xingu. As três empresas que prestam o serviço tiveram o licenciamento cassado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
Todo o maquinário, caminhões, barcas e embarcações menores que trabalhavam na extração de areia e seixo estão parados ás margens do rio Xingu, na área onde funciona a Associação dos Areeiros. Segundo o presidente da associação, Valdir Passarelli, na última sexta-feira (1º), agentes do Departamento Nacional de Produção Mineral e da Polícia Federal embargaram as atividades.
Ainda de acordo com o Passarelli, a associação possui a documentação exigida para extrair e comercializar recursos do rio. Ele apresentou uma licença de operação emitida pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente, válida até agosto deste ano, e uma autorização do DNPM para a exploração de uma área de 33 hectares até maio de 2017.
“Nós estamos paralisados enquanto estamos regulares. Estamos com as licenças todas em dia. Nós fomos paralisados de forma totalmente equivocada”, alega o diretor da associação.
A Associação de Areeiros ingressou com um pedido de liminar na Justiça Federal em Altamira para retomar as atividades. Enquanto aguardam a resposta, cerca de 150 trabalhadores da associação estão impossibilitados de trabalhar.
Raimundo Alves é dono de uma balsa com seis funcionários e calcula os prejuízos que terá com os dias parados. “A despesa do maquinário parado chega a R$ 10 mil por dia”.
G1 PA
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