Brasil Novo Notícias: JORNALISTAS DE ITAITUBA ESTÃO CHATEADOS. LÍDER DO MOVIMENTO MANDA BARRAR A IMPRENSA EM REUNIÃO QUE DECIDIU O FIM DAS MANIFESTAÇÕES

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

JORNALISTAS DE ITAITUBA ESTÃO CHATEADOS. LÍDER DO MOVIMENTO MANDA BARRAR A IMPRENSA EM REUNIÃO QUE DECIDIU O FIM DAS MANIFESTAÇÕES

A imprensa de Itaituba esta de parabéns pela cobertura feita à manifestação realizada no município na semana passada, por empresários e representantes de entidades, que pediam a pavimentação da Transamazônica, trecho urbano de Itaituba, mas, que pena que seu trabalho não foi respeitado e muito menos valorizado.
General barra a imprensa de Itaituba
Desde quando os empresários e representantes de entidades cogitaram a possibilidade de interditar a Transamazônica, a imprensa de Itaituba deu todo apoio, divulgando o movimento e mostrando a situação da rodovia, e abrindo espaço para os lideres se manifestarem e convocarem a população. Foram três dias ( de 05 a 07) de intenso trabalho dos jornalistas do município, correndo pra cima e pra baixo, postando em blogs, facebook, entre outros meios de comunicação, para que, o movimento viesse a ganhar maiores proporções e as autoridades competentes pudessem resolver o problema. E foi o que aconteceu, o movimento ganhou força e chegou ao conhecimento das autoridades através da mídia.
A rodovia foi interditada em varias partes no dia 05, além da rodovia o porto da balsa também foi interditado. Durante três dias os manifestantes aguardaram uma posição das autoridades competentes para resolver o problema. No dia 07 chegou há Itaituba o general (Santos Filho), que veio para tentar resolver a situação. Uma reunião foi marcada na Prelazia da Paroquia de Santana, onde esteve presente o próprio general do (9º BEC Santos Filho), empresários e representantes de entidades de classe. Como fizeram por varias vezes representantes do movimento avisaram a imprensa para fazer a cobertura da reunião que seria decisiva. 
Mas, antes da reunião começar, houve uma pequena discussão, olhem sobre o que foi discutido, tanto assunto importante para se debater, abriu-se um (parêntese), para discutir-se, sobre a permanência da imprensa no local (absurdo). Uns queriam que a imprensa fizessem a cobertura da reunião, já outros sem “noção” da importância do trabalho da imprensa, não queriam a presencia dos jornalistas no local. Depois algumas discussões, decidiu-se que, os jornalistas só poderiam entrar antes de a reunião começar, fazer algumas imagens e se retirar do local, retornado apenas quando acabasse. Mesmo com a presencia de um representante da imprensa no (movimento) os jornalistas não puderam permanecer para fazer a cobertura da reunião. 
AGORA ALGUMAS PERGUNTAS QUE EU GOSTARIA DE SABER AS RESPOSTAS: Hora, cadê o respeito com a imprensa de Itaituba? Cadê a liberdade de imprensa? O assunto era publico ou particular? Quem pode e quem não entrar no salão paroquial da igreja? Quem foi que decidiu a não permanência da imprensa no local? Foram todos os membros do movimento ou foram alguns? Tinha algum segredo para sere discutido na reunião? O que a imprensa que tanto ajudou não podia saber? O que a não permanência da imprensa ajudou na reunião? Essas são questões que o “movimento” deveria responder se tivesse algum respeito com a imprensa de Itaituba.
Na hora que o movimento precisou da imprensa para divulgar, era oficio, era ligação, era mensagem, era e-mail, éramos chamados de todas as formas, e depois que o movimento conseguiu o que queria, deixou a imprensa de lado (fora). Foi um desrespeito muito grande com a imprensa, que sempre esteve do lado do movimento. Agora fica o alerta se houver outra manifestação. Quero dizer que não falo em nome da imprensa em geral, falo em meu nome (Junior Ribeiro), como jornalista de Itaituba. É isso é que eu acho e pronto, goste ou não, temos que nos valorizar, e não nos deixarmos ser (usados) e não receber o mínimo de respeito e atenção pelo trabalho desenvolvido. A manifestação sem o apoio da imprensa iria ser um (grito sem eco). 



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