A imprensa de Itaituba esta de parabéns
pela cobertura feita à manifestação realizada no município na semana passada,
por empresários e representantes de entidades, que pediam a pavimentação da
Transamazônica, trecho urbano de Itaituba, mas, que pena que seu trabalho não
foi respeitado e muito menos valorizado.
General barra a imprensa de Itaituba |
Desde quando os empresários e
representantes de entidades cogitaram a possibilidade de interditar a
Transamazônica, a imprensa de Itaituba deu todo apoio, divulgando o movimento e
mostrando a situação da rodovia, e abrindo espaço para os lideres se
manifestarem e convocarem a população. Foram três dias ( de 05 a 07) de intenso
trabalho dos jornalistas do município, correndo pra cima e pra baixo, postando
em blogs, facebook, entre outros meios de comunicação, para que, o movimento
viesse a ganhar maiores proporções e as autoridades competentes pudessem
resolver o problema. E foi o que aconteceu, o movimento ganhou força e chegou
ao conhecimento das autoridades através da mídia.
A rodovia foi interditada em varias partes no dia
05, além da rodovia o porto da balsa também foi interditado. Durante três dias
os manifestantes aguardaram uma posição das autoridades competentes para
resolver o problema. No dia 07 chegou há Itaituba o general (Santos Filho), que
veio para tentar resolver a situação. Uma reunião foi marcada na Prelazia da
Paroquia de Santana, onde esteve presente o próprio general do (9º BEC Santos
Filho), empresários e representantes de entidades de classe. Como fizeram por
varias vezes representantes do movimento avisaram a imprensa para fazer a
cobertura da reunião que seria decisiva.
Mas, antes da reunião começar, houve uma pequena
discussão, olhem sobre o que foi discutido, tanto assunto importante para se
debater, abriu-se um (parêntese), para discutir-se, sobre a permanência da
imprensa no local (absurdo). Uns queriam que a imprensa fizessem a cobertura da
reunião, já outros sem “noção” da importância do trabalho da imprensa, não
queriam a presencia dos jornalistas no local. Depois algumas discussões,
decidiu-se que, os jornalistas só poderiam entrar antes de a reunião começar,
fazer algumas imagens e se retirar do local, retornado apenas quando acabasse.
Mesmo com a presencia de um representante da imprensa no (movimento) os
jornalistas não puderam permanecer para fazer a cobertura da reunião.
AGORA ALGUMAS PERGUNTAS QUE EU GOSTARIA DE SABER AS
RESPOSTAS: Hora, cadê o respeito com a imprensa de
Itaituba? Cadê a liberdade de imprensa? O assunto era publico ou particular?
Quem pode e quem não entrar no salão paroquial da igreja? Quem foi que decidiu
a não permanência da imprensa no local? Foram todos os membros do movimento ou
foram alguns? Tinha algum segredo para sere discutido na reunião? O que a
imprensa que tanto ajudou não podia saber? O que a não permanência da imprensa
ajudou na reunião? Essas são questões que o “movimento” deveria responder se
tivesse algum respeito com a imprensa de Itaituba.
Na hora que o movimento precisou da imprensa para
divulgar, era oficio, era ligação, era mensagem, era e-mail, éramos chamados de
todas as formas, e depois que o movimento conseguiu o que queria, deixou a
imprensa de lado (fora). Foi um desrespeito muito grande com a imprensa, que
sempre esteve do lado do movimento. Agora fica o alerta se houver outra
manifestação. Quero dizer que não falo em nome da imprensa em geral, falo em
meu nome (Junior Ribeiro), como jornalista de Itaituba. É isso é que eu acho e
pronto, goste ou não, temos que nos valorizar, e não nos deixarmos ser (usados)
e não receber o mínimo de respeito e atenção pelo trabalho desenvolvido. A manifestação
sem o apoio da imprensa iria ser um (grito sem eco).
Fonte: Blog do Junior Ribeiro
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