Brasil Novo Notícias: MOTORISTAS SOFREM NA RODOVIA TRANSAMAZÔNICA, BR-230 E PASSAM ATÉ TRÊS DIAS PARA SAIR DE ATOLEIROS.

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

MOTORISTAS SOFREM NA RODOVIA TRANSAMAZÔNICA, BR-230 E PASSAM ATÉ TRÊS DIAS PARA SAIR DE ATOLEIROS.

Congestionamento de veículos em atoleiro na comunidade Nazaré
Enquanto políticos pregam em seus discursos o desenvolvimento da Rodovia Transamazônica – BR-230, motoristas e passageiros vivem uma realidade diferente do que é falado nestes discursos. Prova disso é o que vem ocorrendo na BR nos últimos dias. Parte da estrada na região de Altamira, Pacajá, Brasil Novo e Marabá já foi asfaltada, mas nunca os trabalhos terminam o que acaba causando transtorno para quem precisa dela.
Motoristas passam até três dias nos atoleiros
Na semana passada, em dois trechos da estrada ficaram intrafegáveis, atoleiros localizados entre Bom Jardim e a Vila Nazaré, duas comunidades localizadas entre Pacajá e Anapú, no trecho entre Marabá e Altamira. Outro trecho da Rodovia entre
Passageiros tentam ajudar caminhoneiros a saírem do atoleiro
na tentativa de abrir passagem para o ônibus
Altamira e Uruará na altura do Km 105, a situação também é muito preocupante. Lá, motoristas e passageiros enfrentam sérios problemas para alcançarem seus destinos e muitos deles ficam até 3 dias à espera de uma oportunidade para cortarem a lama e seguirem o caminho traçado para a viajem. Tudo isso resulta de uma herança de mais de 40 anos de descaso pois desde que a BR-230 foi construída na década de 70, a rodovia nunca foi vista como prioridade pelos governos e todo esse transtorno tem sido causado pelas deficiências na infraestrutura que dificultam a trafegabilidade.
Atoleiro entre as comunidades Bom Jardim e Nazaré
As filas de veículos parados nos atoleiros, entre eles caminhões carregados de mercadorias perecíveis, alcançaram mais de um Km de extensão prejudicando os passageiros que precisam do transporte de ônibus para chegar à capital ou cidades próximas. Cargas perecíveis como frutas e verduras originadas dos Estados do Sul e Sudeste do país que abastecem os supermercados de Altamira e municípios vizinhos, acabam chegando ao destino final sem condições de consumo gerando prejuízos para os produtores, para os caminhoneiros, para os comerciantes e para o consumidor, pois boa parte dos produtos que chegam tem que ser jogados fora pela falta de condições de consumo e a outra parte acaba por ter seu valor alterado, chegando ao consumidor mais caro normal. 
As filas de Caminhões chegou a mais de 1 km de extensão
Proprietários de fazendas ás margens da Rodovia utilizam os tratores par puxarem os veículos nos atoleiros e cobram de R$ 30,00 a R$ 100,00 para isso. A rodovia Transamazônica começa no Nordeste, em Cabedelo no Estado da Paraíba e termina em Lábrea, no Amazonas.  Mas no estado do Pará, ela se transforma em uma imensidão de abandono e os problemas estão em quase toda parte.
Por: Valdemídio Silva
Fotos: Valdemídio Silva

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