O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT), por meio da Gestão Ambiental da BR-230/422/PA, realizou a 14ª campanha do Programa de Monitoramento da Qualidade da Água (PMQA). A equipe coletou duas amostras nos 66 pontos, totalizando 132, localizados ao longo da rodovia Transamazônica, nas quais são coletadas dos corpos hídricos (rios, igarapés, córregos açudes e olhos d’água), sendo o montante (antes) e a jusante (depois). O objetivo é identificar a existência de impactos ambientais na qualidade da água da região decorrentes das atividades das obras. Iniciada em 2011, as campanhas ocorrem regularmente a cada três meses.
Em campo é analisado o PH, a temperatura, turbidez, sólidos totais dissolvidos, oxigênio dissolvido, saturação do oxigênio dissolvido, nitrogênio amoniacal total e o fósforo total nas amostras de água. As demais análises como óleos e graxas, coliformes fecais termotolerantess e a demanda bioquímica de oxigênio, são realizadas em laboratórios. Com base na resolução nº357/março 2005 do Ministério do Meio Ambiente (CONAMA), é feito um relatório onde permite a equipe avaliar a necessidade ou não de implementação de medidas mitigadoras.
Conforme as análises realizadas nas campanhas anteriores, as obras da rodovia não alteraram a qualidade das águas, e neste processo está o trabalho da Gestão Ambiental que atua sistematicamente junto às frentes de trabalho realizando supervisão e sensibilização ambiental através de ações que venham evitar, minimizar ou compensar os impactos inerentes a uma obra de grande porte, como é o caso das obras de pavimentação da Transamazônica.
Fonte: O Xingu
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