A Assembléia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA) se reuniu na tarde desta quarta-feira (03), com a diretoria do Banco da Amazônia em Belém, com o objetivo de debater o desenvolvimento sustentável da Amazônia, com enfoque na execução de políticas públicas.
17 deputados participaram da reunião, entre eles, o deputado Estadual Eraldo Pimenta (PMDB), que apresentou a proposta da criação da lei de fundo de aval que inclui a agricultura familiar e pescadores e, cobrou ainda, mais celeridade na liberação dos financiamentos.
O presidente da ALEPA, deputado Márcio Miranda, disse que o deputado Eraldo Pimenta defendeu a modificação de lei no que concerne ao Fundo de Aval para que o acesso ao crédito seja extenso a todos. “Esta proposta de lei vai garantir a todos os que trabalham no setor agrícola que não estão cobertos por este fundo de aval. Muitas pessoas quando vão ter acesso ao crédito é cobrado para que ele tenha um avalista, e, muitas pessoas têm dificuldade de avalizar, ou já está com problema de crédito, ou até com receio de fazer isto, com este projeto, facilita a todos em ter acesso ao crédito em qualquer banco. É uma iniciativa de inclusão”, explicou.
O presidente da ALEPA, deputado Márcio Miranda lembrou que o Pará tem cinco municípios entre os mais baixos índices de desenvolvimento humano (IDH) e pediu apoio do banco para desenvolver ações nesses municípios para melhorar a qualidade de vida, gerar empregos e renda.
Segundo ele, reuniões como essa são proveitosas, os deputados apresentam suas demandas, aperfeiçoando as sugestões e isso acaba induzindo o banco a ter um olhar especial para aquele setor ou aquela região. “Os deputados participam e apresentam as problemáticas. Quero parabenizar o deputado Eraldo Pimenta pela iniciativa; isso só enobrece as ações do parlamento do Pará. Fortalece a Assembléia Legislativa”, ressaltou.
O presidente do Banco da Amazônia, Valmir Rossi, disse que a agricultura familiar, com recursos de R$ 309 milhões, e a agropecuária, com R$ 449 milhões, são os setores mais beneficiados entre os empreendimentos rurais. "O Banco da Amazônia atua em todos os segmentos. Temos R$ 1.548 bilhão para aplicar em agroindústria, indústria, turismo, cultura, infraestrutura, comércio e microempreendimentos individuais", detalha o presidente do Banco da Amazônia.
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