(Foto: Ricardo Amanajás/Diário do Pará) |
As
famílias do Pará e de todo o Brasil estão gastando mais com o
botijão de gás de 13 kg o que, consequentemente, corresponde a uma
mordida maior no orçamento. Segundo levantamento do Departamento
Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará
(Dieese-PA), de junho de 2017 a maio deste ano, o preço do botijão
subiu 15,14% no Estado. No ano passado, o preço do produto era em
média de R$ 62,57 e em maio de 2018 custava R$ 72,04. “O aumento
afeta diretamente a taxa de inflação, elevando o custo de vida e
depreciando o valor dos salários”, conclui o estudo.
O
Dieese faz um recorte de renda familiar, que considera os 10% mais
pobres. No estado de São Paulo, essa população tem renda mensal
média de R$ 601,39 e, portanto, 10,8% de seus ganhos vão para
bancar o botijão de gás, considerando o preço médio de R$ 65,07.
Os paulistanos mais pobres estão entre os menos afetados pelo
encarecimento; no Maranhão, 59% dos rendimentos vão para pagar essa
despesa. No Pará, a situação não é diferente. As família de
baixa renda, que recebem mensalmente R$ 217,80, acabam comprometendo
33% do que ganham.
DIVISÃO
Segundo
a nota técnica do Dieese, a composição do preço do GLP (13 kg) e
a variação de valores nas refinarias, nos distribuidores e
revendedores finais A, a comercialização do GLP começa com a venda
a granel pelo produtor (refinarias) ou importador para as empresas
distribuidoras. Estas podem comercializar o produto para indústrias
(geralmente a granel, utilizando caminhões tanques), pontos de
revenda ou diretamente aos consumidores finais.Na composição de
preços ao consumidor final de GLP, a Petrobras responde por 32% do
valor final, outros 18% são tributos (15%, ICMS, e 3%, PIS/Pasep e
Cofins) e o restante, 50%, é composto por distribuição e revenda.
Fonde:
DOL
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