(Foto: Reprodução) |
Uma jovem de 19 anos que desapareceu da Espanha,
no ano passado, foi encontrada em uma zona de mata no Peru, na América do Sul:
de acordo com autoridades peruanas, ela e mais duas mulheres haviam sido
cooptadas por uma seita satânica e eram mantidas como reféns.
A espanhola Patricia Aguilar,
de 19 anos, desapareceu semanas depois de completar a maioridade. A polícia
acredita que ela foi cooptada pela internet, quando ainda tinha 16 anos, pelo
peruano Félix Steven Manrique, acusado de liderar uma seita satânica . Ele foi
detido pela polícia.
O resgate foi comunicado pelo
distrito peruano de Pangoa, que informou que uma força-tarefa da polícia
capturou "um homem que, supostamente, submetia três mulheres, entre elas
uma cidadã espanhola, a uma seita satânica".
Aguilar e seu bebê, uma
menina de um mês, foram localizados em uma casa situada no povoado Alto
Celendín, a dez horas de Lima, a capital do Peru.
A adolescente foi resgatada
pela Polícia Nacional e por seu pai, Alberto Aguilar, que viajou há um mês para
o Peru a fim de acelerar as buscas pela filha.
Noelia Bru, prima da vítima,
disse que ela foi encontrada magra e em condições desumanas. Ainda segundo
Noelia, Félix Steven Manrique mantinha as reféns junto com sua esposa.
“Ele convivia com várias
mulheres. Além de sua esposa grávida de oito meses, ele mantinha outras
mulheres gestantes sob seu poder”, revelou Noelia Bru ao jornal espanhol
"El País".
Félix Steven Manrique,
autodenominado “Príncipe Gurdjeff”, é acusado de liderar uma seita chamada
Gnosis, que oferecia uma “vida melhor” a mulheres jovens em troca de relações
sexuais com ele.
Na precária residência onde a
vítima vivia, os agentes encontraram um recipiente com algumas espécies de
rosários e figurinhas de metal, junto com fotos de seus cartões.
Espanhola foi cooptada em
momento de fragilidade
Quando Patrícia Aguilar tinha
16 anos, começou a ser cooptada por Féliz Steven Manrique, que usou as redes
sociais para entrar em contato com ela. A família afirma que a jovem passava
por "um momento de vulnerabilidade" após o falecimento de um parente.
“Conversamos com pessoas que
saíram dessa seita. Elas disseram que, além de praticar abusos sexuais, ele
quer poder e dinheiro. Ele dizia que queria povoar a Terra. Manrique se
apresenta como um salvador que vai ajudar num momento difícil”, declarou Noelia
Bru, acrescentando que Patricia Aguilar já está em condições melhores.
“Na violência de gênero não
estamos cientes de que não merecemos a humilhação. Confirmamos que ela agora
está bem e viva, e é isso que importa hoje”, concluiu a prima da vítima.
(Com informações do portal
Extra)
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