Plantio
tem objetivo de recuperar área de construção de desvio após a
queda da ponte em dezembro de 2015.
O
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) deu
inicio às atividades de plantio compensatório com a implantação
de 846 mudas de espécies arbóreas e frutíferas na vila Arataú,
comunidade próxima ao município de Pacajá; onde ocorreram obras
devido ao colapso da ponte em dezembro de 2015. A iniciativa foi uma
parceria entre o órgão e o Instituto de Desenvolvimento Florestal e
da Biodiversidade (Ideflor-Bio) que forneceu as mudas utilizadas na
recuperação da área degradada por danos ambientais.
Essa
atividade possibilitou ao DNIT reflorestar as margens do rio Arataú,
considerada Área de Preservação Permanente (APP), em uma área
total de 3200 metros quadrados, a qual recebeu o plantio de
mudas nativas como Acapu (Vouacapoua
americana),
castanheira (Bertholletia
excelsa),
Açaízeiro (Euterpe
oleracea),
cacaueiro (Theobroma
cacao), Mogno
africano (Swietenia
Khaya), Tatajuba
(Bagassa
guianensis),
Ipê (Tabebuia), Macharimbé
(Cenostigma
macrophyllum),
Jatobá (Hymenaea
courbaril)
e Pau-brasil (Caesalpinia
echinata).
O
Plantio Compensatório, executado como parte do Programa de
Recuperação de Áreas degradadas – PRAD, seguiu as metodologias
descritas no programa e tem como objetivo planejar e executar
adequadamente o processo de recomposição do local degradado,
devolvendo as condições naturais anteriores. O Plantio
Compensatório é uma medida prevista pela Resolução CONAMA nº
369/2006 para os casos em que excepcionalmente se permite intervenção
ou supressão de vegetação em área de preservação permanente
para fins de utilidade pública.
Todo
o trabalho de reflorestamento foi acompanhado pela equipe da Gestão
Ambiental da BR-230/422/PA, que estará monitorando constantemente o
desenvolvimento das espécies. Com a vegetação reposta ao redor da
área degradada, a expectativa é que nos próximos anos as plantas
cultivadas já comecem a cumprir sua função ambiental de impedir
deslizamentos de terras e combater à erosão do solo, além de
contribuir para a biodiversidade local.
Por:
Glícia Favacho
Assessora
de Imprensa
Gestão
Ambiental rodovia Transamazônica BR-230/PA
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