A conta de energia elétrica dos
paraenses deve ficar mais cara nos próximos meses. O aumento não se
deve somente à elevação do valor das bandeiras tarifárias –
anunciada na última semana semana pela Agência Nacional de Energia
Elétrica (ANEEL) -, mas também ao fato de que a Celpa solicitou, junto à
agência reguladora do setor, a elevação em torno de
5,91% sobre o valor da tarifa atualmente praticada os consumidores
comuns.
A partir do dia 1º de junho, a bandeira
amarela passe a vigorar com o valor de R$ 1,50 a cada 100(Kwh);
e a bandeira vermelha no patamar 1 custará R$ 4,00 a cada 100
(Kwh); e no patamar 2, R$ 6,00 a cada 100 (Kwh). Os preços anteriores eram
de, respectivamente, R$ 1,00, R$3,00 e R$ 5,00.
Sobre a aumento da tarifa, a decisão deve sair somente
em agosto, já que no último dia 21 de maio a ANEEL comunicou que
aprovou, a realização de uma audiência pública para discutir a Revisão
Tarifária Periódica da Centrais Elétricas do Pará. A concessionária atende
cerca de 2,6 milhões de unidades consumidoras em 144 municípios do
Pará.
A revisão tarifária está prevista nos contratos de
concessão e tem por objetivo obter o equilíbrio das tarifas com base na
remuneração dos investimentos das empresas voltados para a prestação
dos serviços de distribuição e a cobertura de despesas efetivamente
reconhecidas pela ANEEL. A audiência também deve discutir a qualidade do
serviço e os limites dos indicadores de continuidade DEC
(que mede a duração média de interrupções) e FEC
(que mede a frequência média de interrupções) dos conjuntos da Celpa
estipulados para o período de 2020 a 2023.
É importante frisar que os índices em audiência são
preliminares. Os valores definitivos serão aprovados no início de agosto
para entrarem em vigor a partir de 7/8, após a análise das contribuições da
presente audiência.
Haverá sessão presencial para discutir o tema na capital Belém
no dia 14 de junho, em local e horário a serem disponibilizados posteriormente.
Com informações da ANEEL.
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