Durante a última visita feita na área da lagoa, no
bairro Independente I, pelo Ministério Público Federal, os procuradores da
república foram ao bairro e constataram que moradores permanecem vivendo sobre
esgoto a céu aberto e despejo de dejetos, em condições insalubres. Algumas
delas foram encaminhadas para alugueis sociais.
Recentemente o MPF solicitou que o Ibama adote
medidas judiciais e administrativas, contra a Norrte Energia e a prefeitura de
Altamira, pelo descumprimento do cronograma de ações para retirada das
famílias.
Segundo o MPF, a Norte Energia firmou acordo com o
Ibama em outubro de 2018, onde se comprometia a finalizar as ações para
retirada das famílias até o fim de abril de 2019, o que não foi feito. Na área
ainda há famílias esperando para serem retiradas.
O jardim Independente I se formou em torno da lagoa que enchia na época de
chuva. Mas a instalação de Belo Monte provocou aumento de preços no mercado
imobiliário do município e de aproximadamente 40 famílias, a área passou a ser
moradia para quase 500 famílias.
Em nota a Norte Energia
informou que das 496 famílias que moravam em palafitas, cerca de 72% já foram
atendidas. No caso dos demais moradores, a empresa disse que avalia
alternativas de atendimento a serem submetidas à prefeitura de Altamira e ao
Ibama. A luta é antiga, mas somente em março de 2018, os moradores foram
reconhecidos pelo ibama como atingidos por barragens.
A prefeitura informou que é de
responsabilidade da própria concessionária de belo monte a remoção e a
reurbanização da área. E que a secretaria de integração social cobrou da
empresa celeridade nas remoções em abril deste ano.
Fonte: Confirmanoticia
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