O Pará lidera o ranking de
casos de sarampo no país, doença que já estava erradicada e voltou a se
proliferar. Desde junho do ano passado até o dia 10 de maio, 129 casos foram
confirmados no estado.
Os números divulgados
pelo Ministério da Saúde preocupam, mas segundo a Secretaria de Estado de Saúde
(Sespa), ainda não há registro de óbitos em 2019. Duas pessoas morreram em
2018.
Os municípios com
mais casos confirmados, entre junho de 2018 e maio de 2019 no Pará, foram:
Santarém (42), Prainha (39), Monte Alegre (16), Belém (9), Curuá (8), Juruti
(6), Jacareacanga (4), Itaituba (2), Alenquer (1), Aveiro (1) e Faro (1). Os
perfis dos pacientes confirmados eram do sexo masculino (53,3%), faixa etária
< 1 ano (23%), seguida de 20 a 30 anos (18,2%). A partir de casos suspeitos,
13.9.587 pessoas foram vacinadas em bloqueios vacinais.
Há três anos, o
Brasil recebeu da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) o certificado de
eliminação da circulação do vírus do sarampo. Mas, em março deste ano, o MS
confirmou à Opas um caso de sarampo endêmico ocorrido no Pará, em fevereiro.
Surtos ocorreram também nos estados do Amazonas e Roraima, todos iniciados em
2018. Assim, o Brasil perderá a certificação de país livre da doença e precisa
iniciar um plano para retomar o título dentro de 12 meses.
A Sespa informou que
independente da campanha, a vacina contra o sarampo, nas versões triviral e
tetraviral, está disponível o tempo inteiro nas unidades básicas de saúde por
pertencer ao calendário oficial de vacinas do sus.
Fonte: G1/Pará
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