O Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras
Rurais – STTR de Brasil Novo foi fundado no dia 06 de agosto de 1993 com o
objetivo de organizar a os trabalhadores rurais do município, antes filiados ao
STTR de Altamira. A luta pelos direitos previdenciários destes trabalhadores
através do companheirismo sempre foi à bandeira defendida pelo órgão.
Companheirismo talvez tenha sido uma das
palavras mais proferida durante a história do STTR – Brasil Novo, mas “o
companheirismo” não parece ser mais uma ação predominante na instituição a
observar pela saída de importantes nomes que assumiam cargos importantes na
organização sindical. Podemos citar pelo menos quatro destes importantes nomes
que outrora foram considerados companheiros e por incrível que pareça todos
assumiam o cargo de “TESOUREIRO”.
Vejamos:
Festa do Trabalhador |
Rubens Alves Senna, que segundo uma fonte
importante, deixou o grupo por não lê a cartilha da presidente sendo
substituído por Brás Teixeira que assumiu o cargo em 22/12/2008 até meados de
2010 quando saiu do grupo por não suportar a pressão por parte da presidente Jiovana
Lunelli. Outro a assumir um cargo, e levar um chega pra lá, foi Rodrigo Suk que
assumiu o cargo como tesoureiro com exercício entre os anos de 2010 a 2012.
Este, segundo a fonte, foi exonerado do grupo porque começou a se destacar
demais e cair nas graças dos associados (o que não pode acontecer). O último
“companheiro” a sair da direção do STTR de Brasil Novo antes de terminar o
mandato ficando no cargo por apenas um ano foi o Sr. Genival Moraes.
Mesa de Autoridades durante a festa do Trabalhador Rural 2013 |
De acordo com as informações repassadas à
nossa direção, este não leu a cartilha financeira do "Grupo". O que parece,
ou o que se vê é que ninguém pode se destacar dentro do grupo ou desobedecer as
regras impostas e que apenas um nome tem cadeira cativa no STTR que é a atual
vice-presidente Jiovana Lunelli. (as más línguas dizem que o atual presidente
não é presidente, ele está presidente).
Roçadeiras parte do projeto PDRS Xingu |
De acordo com dados de 2010, o STTR já
atendia 4.066 agricultores e agricultoras que contribuem com uma mensalidade de
R$ 13,00, se todos os sócios assumiram suas mensalidades, isso representa um
valor de R$ 52.858. Suponhamos que apenas 50% destes sócios estejam adimplentes
com suas responsabilidades fiscais, então nesse número cai para R$ 26.429,00
mensais o que representa um valor anual de R$ 317.148,00 recolhidos apenas das
mensalidades dos sócios. Além desse valor, o STTR ainda administra recursos de
outras fontes financeiras através de projetos, como no caso de recursos
oriundos do PDRS – Xingu.
Que o STTR é um órgão importante para o
desenvolvimento da agricultura familiar e para a economia do município, não
podemos negar, mas também não podemos deixar de ver que existe um monopólio na
instituição. Por que será que quem sempre abandona o grupo são os tesoureiros?
Que interesse tem por trás de tudo isso? Quem se beneficia com essas saídas?
São muitas as perguntas que ninguém responde.
Por: Valdemídio Silva
Fotos:Internet
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