Brasil Novo Notícias: Altamira vai ganhar escola tecnológica

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Altamira vai ganhar escola tecnológica


Será realizada nesta sexta-feira, 26, a cerimônia de doação de um terreno de 1,2 hectare (mais de 10 mil metros quadrados) para a Secretaria de Estado de Educação. O terreno se destina à construção de uma Escola Tecnológica, que atenderá a demandas por recursos humanos qualificados para atuar na região de Altamira, no sudoeste do Estado.

Com investimentos da ordem de R$ 10 milhões e previsão de entrega no final de 2016, a Escola é resultado de uma parceria público-privada, uma das estratégias de implementação do Pacto pela Educação do Pará. “O setor produtivo é um dos segmentos com os quais estreitamos os laços de cooperação para melhorar a qualidade e o desempenho da Educação no estado,” diz o secretário de Estado de Educação, José Seixas Lourenço, que estará em Altamira para receber a doação.
Para Maurício Bastazini, doador da área, a parceria dos empresários com o Pacto pela Educação do Pará é importante. "O empresário sente na pele a necessidade de mão de obra qualificada”. O doador crê que “o empresariado poderá apontar as demandas do mercado”, com indicações dos cursos a serem oferecidos, já que conhece as reais necessidades da região. Como polo consumidor de mão de obra qualificada, Altamira já requeria “uma Escola Tecnológica para melhorar o ensino na região”, completa o empresário.

Bastazini, ele próprio egresso de escola pública, considera a doação uma retribuição de quem pode fazer curso técnico em contabilidade, que à época permitia o registro no Conselho de Contabilidade, e que lhe deu uma profissão. “A escola vai ofertar cursos que permitirão que jovens do município e de vizinhos, como Senador José Porfírio, Alenquer, Vitória do Xingu, Brasil Novo, entre outros, estudem”, diz. A qualidade de vida de quem estuda é outra preocupação do empresário, que doou a área de mais de 10 mil metros quadrados para a Secretaria de Estado de Educação do Pará. “Muitos jovens já deixaram de estudar por falta de oportunidade,” aponta Bastazini, na expectativa de formação de mão de obra qualificada para atuar na região.

AP

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