Brasil Novo Notícias: Aumenta revolta dos servidores da educação em Uruará após justiça declarar greve ilegal

sábado, 27 de setembro de 2014

Aumenta revolta dos servidores da educação em Uruará após justiça declarar greve ilegal

Aumenta revolta dos servidores da educação em Uruará após justiça declarar greve ilegal
Os servidores da educação no município de Uruará em greve desde o início do mês após corte salarial drástico, quando o poder executivo mexeu no Plano de carreira e remuneração da educação. A categoria fazia uma manifestação em frente a Câmara de Vereadores nesta sexta-feira, 26, pedindo o afastamento do prefeito municipal quando foram notificados da decisão da justiça em declarar ilegal o movimento de greve. Imediatamente a categoria com o apoio da população se encaminhou para Fórum e ocuparam o prédio.
 
O Sintepp diz que vai recorrer da decisão. Uma reunião com representantes da categoria foi agendada pelo Juiz titular da Comarca de Uruará marcada para acontecer a partir das 16 horas desta sexta-feira. Os servidores da educação prometem fazer um movimento de protesto ainda maior caso a decisão do juiz for mantida, a categoria considera uma segunda apunhalada nas costas, já que até esta quinta-feira a greve vinha sendo considerada legal.

O município de Uruará, prefeitura, ingressou com uma Ação Civil Pública a fim de fosse declarada a ilegalidade da greve instaurada pelo Sintepp, com pedido de liminar para retorno imediato de todos os professores municipais. O juiz concedeu liminar favorável a prefeitura.
 
Na decisão interlocutória o juiz titular da Comarca de Uruará, Vinícius de Amorim Pedrassoli, diz: Gizadas as razões de decidir, com amparo no art. 273, inc. I do CPC Acolho o pedido de antecipação dos efeitos da tutela pretendido na inicial e determino:
A suspensão dos efeitos do Plano de Carreira e Remuneração do Magistério do Município de Uruará;
Prazo de 90 dias para que o Poder Executivo encaminhe no Plano para votação na Câmara Municipal livre das nulidades apontadas acima e previstas na LRF, que seja compatível com o orçamento da educação e com os limites de gastos com o pessoal da lei de responsabilidade fiscal;
Que até a aprovação do plano, o município efetue o pagamento dos professores da forma como efetuou neste último mês de agosto, a fim de evitar novas surpresas aos servidores, principais prejudicados com as recentes medidas adotadas;
A suspensão da greve dos professores até aprovação do novo plano de carreira e remuneração, com imediato retorno às aulas e apresentação de cronograma de reposição, sob pena de multa diária em face do Sintepp de R$ 10.000,00 e multa diária de R$ 3.000,00 em face dos líderes sindicais relacionados na inicial vinculados ao Sintepp.
 
Por: Joabe Reis

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