Em Altamira, no sudoeste do Pará, manifestantes fizeram um ato de repúdio contra o racismo e pediram agilidade e rigor na apuração do processo do caso de injúria racial sofrido por uma universitária da cidade. Os envolvidos no movimento pedem que o autor das agressões racistas contra a jovem seja identificado e punido.
Os manifestantes se concentraram em frente ao campus da Universidade Federal do Pará (UFPA) e seguiram em caminhada pelas ruas da cidade. Estudantes e representantes de movimentos sociais lembraram o caso da jovem universitária que foi vítima de injuria racial e ameaçada de morte em uma rede social há duas semanas.
Um perfil falso identificado como “Branco White” enviou mensagens racistas a jovem. Ela também recebeu e-mails com conteúdo ofensivo e ameaçador.
“Precisamos que a justiça vá atrás dessa pessoa, que seja preso. Se ele a violou pela primeira vez, ele vai violar outras pessoas, o direito de ir e vir das pessoas”, afirma Helena Araújo, coordenadora de um movimento negro.
Uma comissão do movimento entregou o documento com as reinvindicações para a promotoria que acompanha o caso: a Polícia Civil, que preside o inquérito e a um delegado da Polícia Federal.
G1 PA
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