Justiça
acatou pedido feito pelo Ministério Público do Estado. Crime
ocorreu no dia 24 de maio.
A
Justiça do Estado do Pará acatou pedido do Ministério Público do
Estado para a prisão preventiva dos 13 policiais militares e civis
envolvidos na ação policial que resultou na morte de dez
trabalhadores rurais, em Pau D'Arco, no sudeste paraense. A decisão
foi assinada pelo juiz Haroldo Silva da Fonseca na sexta-feira (7),
mas as informações foram divulgadas somente hoje (10).
Questionado
sobre as investigações, o promotor de justiça militar Armando
Brasil informou que aguarda o inquérito policial da Corregedoria
Militar. "Estamos aguardando o trâmite da Corregedoria, que
tinha o prazo de 40 dias a contar do dia 24 de maio e já venceu. Há
fortes indícios de corrupção e estamos investigando",
explica.
As
mortes aconteceram no interior da fazenda Santa Lúcia, a 60 km do
perímetro urbano do município, no dia 24 de maio. Após isso, os
29 policiais
civis e militares envolvidos no crime foram afastados,
informou a Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa
Social (Segup) em um comunicado divulgado dois dias depois da
decisão. Dentre os afastados, estão 21 policiais militares e
oito civis, que relataram que foram recebidos a tiros pelos
posseiros. Entretanto, nenhum policial ficou ferido.
Uma
comitiva federal formada pela procuradora federal dos Direitos
do Cidadão, Deborah Duprat, o presidente do Conselho Nacional dos
Direitos Humanos (CNDH), Darci Frigo, e um representante da
Defensoria Pública da União esteve
no Pará para buscar informações a respeito da chacina.
No
dia 31 de maio, o Ministério
da Justiça autorizou a Polícia Federal (PF) a acompanhar as
investigações das
mortes no município.
Fonte: Portal ORM

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