BRASIL NOVO NOTÍCIA: Uma operação da Polícia Civil de Altamira, realizada na noite desta quartafeira (13), resgatou cinco pessoas que eram mantidas em cárcere privado, sendo três mulheres naturais de Santa Catarina com idades de 18, 21 e 23 anos, e uma travesti paranaense de 20 anos, nascida em Pinhão (PR), em uma boate, situado no interior de um sítio, na localidade de Vila São Francisco, a 20 quilômetros dos canteiros de obras "Pimental" e "Canais e Diques" da Hidrelétrica de Belo Monte. As vítimas, que eram vítimas de exploração sexual, têm entre 18 e 20 anos. O Conselho Tutelar do município fez a denúncia após uma adolescente de 16 anos conseguir fugir do local e acionar a polícia. O delegado Rodrigo Spessato, que comandou a operação, disse que as vítimas eram confinadas em quartos pequenos sem qualquer janela e com ventilação precária. No cômodo, havia apenas uma cama de casal. Cadeados eram utilizados para fechar as portas, pelo lado de fora. As mulheres seriam trazidas de estados do sul do Brasil. DENÚNCIA A jovem relatou que no local foi forçada a se prostituir e mantida o tempo todo trancada em um quarto. A vítima contou ainda que era ameaçada pelo dono da boate, conhecido como Adão, que também seria oriundo do Rio Grande do Sul. Segundo a adolescente, havia no local outras mulheres que estariam na mesma situação. A jovem relatou também que as pessoas não eram alimentadas e, o tempo todo, eram vigiadas por capangas e obrigadas a fazer programas para cobrir as dívidas com o dono da boate pelas despesas com a viagem do sul do país para o Pará. Trabalhadores da obra de Belo Monte eram os principais clientes da casa de prostituição. A adolescente conseguiu fugir da boate e, com por meio de carona, foi levada até Altamira para denunciar o crime. Com base nas informações, a Polícia Civil formou uma equipe policial para apurar a denúncia. OPERAÇÃO Composta pelo delegado Rodrigo Spessatto e investigadores Alessandro Diniz, Martha Farias de Lins, Arlen Maciel e Henrique Alves, a equipe da Superintendência Regional de Altamira seguiu, na mesma noite, até a localidade, na zona rural de Vitória do Xingu, juntamente com a vítima e os conselheiros tutelares Josevam e Lucenilda Lima e constataram a denúncia. "Percebemos que os quartos onde ficavam alojadas as mulheres possuíam trancas pelo lado de fora. Os policiais encontraram outras três mulheres e uma travesti que também estavam sendo exploradas sexualmente no local. Todas com maioridade e vindas de Estados da Região Sul do país", explica o delegado Cristiano Nascimento. No momento da chegada, o dono da boate, de prenome Adão, fugiu do local, mas, conforme o delegado, a Polícia Civil vai representar junto ao Poder Judiciário pela prisão do acusado. PRISÃO No local, foram presos em flagrante os gaúchos Carlos Fabrício Pinheiro, 33 anos, de Cruz Alta (RS), e Adriano Cansan, 20 anos, de Nova Roma do Sul (RS), responsáveis pelo gerenciamento do estabelecimento. Um atuava como gerente e o outro, segundo os relatos, trabalhava como garçom. Porém, o segundo acusado também agia como um gerente, pois era o responsável em trancar os quartos, onde dormiam as vítimas. O procedimento foi lavrado pelo delegado Lindoval Borges, titular do município de Vitória do Xingu, na sede da Polícia Civil em Altamira. (WD Notícias, com informações da Polícia Civil)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Uma operação da Polícia Civil de Altamira, realizada na noite desta quartafeira (13), resgatou cinco pessoas que eram mantidas em cárcere privado, sendo três mulheres naturais de Santa Catarina com idades de 18, 21 e 23 anos, e uma travesti paranaense de 20 anos, nascida em Pinhão (PR), em uma boate, situado no interior de um sítio, na localidade de Vila São Francisco, a 20 quilômetros dos canteiros de obras "Pimental" e "Canais e Diques" da Hidrelétrica de Belo Monte. As vítimas, que eram vítimas de exploração sexual, têm entre 18 e 20 anos. O Conselho Tutelar do município fez a denúncia após uma adolescente de 16 anos conseguir fugir do local e acionar a polícia. O delegado Rodrigo Spessato, que comandou a operação, disse que as vítimas eram confinadas em quartos pequenos sem qualquer janela e com ventilação precária. No cômodo, havia apenas uma cama de casal. Cadeados eram utilizados para fechar as portas, pelo lado de fora. As mulheres seriam trazidas de estados do sul do Brasil. DENÚNCIA A jovem relatou que no local foi forçada a se prostituir e mantida o tempo todo trancada em um quarto. A vítima contou ainda que era ameaçada pelo dono da boate, conhecido como Adão, que também seria oriundo do Rio Grande do Sul. Segundo a adolescente, havia no local outras mulheres que estariam na mesma situação. A jovem relatou também que as pessoas não eram alimentadas e, o tempo todo, eram vigiadas por capangas e obrigadas a fazer programas para cobrir as dívidas com o dono da boate pelas despesas com a viagem do sul do país para o Pará. Trabalhadores da obra de Belo Monte eram os principais clientes da casa de prostituição. A adolescente conseguiu fugir da boate e, com por meio de carona, foi levada até Altamira para denunciar o crime. Com base nas informações, a Polícia Civil formou uma equipe policial para apurar a denúncia. OPERAÇÃO Composta pelo delegado Rodrigo Spessatto e investigadores Alessandro Diniz, Martha Farias de Lins, Arlen Maciel e Henrique Alves, a equipe da Superintendência Regional de Altamira seguiu, na mesma noite, até a localidade, na zona rural de Vitória do Xingu, juntamente com a vítima e os conselheiros tutelares Josevam e Lucenilda Lima e constataram a denúncia. "Percebemos que os quartos onde ficavam alojadas as mulheres possuíam trancas pelo lado de fora. Os policiais encontraram outras três mulheres e uma travesti que também estavam sendo exploradas sexualmente no local. Todas com maioridade e vindas de Estados da Região Sul do país", explica o delegado Cristiano Nascimento. No momento da chegada, o dono da boate, de prenome Adão, fugiu do local, mas, conforme o delegado, a Polícia Civil vai representar junto ao Poder Judiciário pela prisão do acusado. PRISÃO No local, foram presos em flagrante os gaúchos Carlos Fabrício Pinheiro, 33 anos, de Cruz Alta (RS), e Adriano Cansan, 20 anos, de Nova Roma do Sul (RS), responsáveis pelo gerenciamento do estabelecimento. Um atuava como gerente e o outro, segundo os relatos, trabalhava como garçom. Porém, o segundo acusado também agia como um gerente, pois era o responsável em trancar os quartos, onde dormiam as vítimas. O procedimento foi lavrado pelo delegado Lindoval Borges, titular do município de Vitória do Xingu, na sede da Polícia Civil em Altamira. (WD Notícias, com informações da Polícia Civil)


Uma operação da Polícia Civil de Altamira, realizada na noite desta quartafeira (13), resgatou cinco pessoas que eram mantidas em cárcere privado, sendo três mulheres naturais de Santa Catarina com idades de 18, 21 e 23 anos, e uma travesti paranaense de 20 anos, nascida em Pinhão (PR), em uma boate, situado no interior de um sítio, na localidade de Vila São Francisco, a 20 quilômetros dos canteiros de obras "Pimental" e "Canais e Diques" da Hidrelétrica de Belo Monte. As vítimas, que eram vítimas de exploração sexual, têm entre 18 e 20 anos.
O Conselho Tutelar do município fez a denúncia após uma adolescente de 16 anos conseguir fugir do local e acionar a polícia.
O delegado Rodrigo Spessato, que comandou a operação, disse que as vítimas eram confinadas em quartos pequenos sem qualquer janela e com ventilação precária. No cômodo, havia apenas uma cama de casal. Cadeados eram utilizados para fechar as portas, pelo lado de fora. As mulheres seriam trazidas de estados do sul do Brasil.
DENÚNCIA
A jovem relatou que no local foi forçada a se prostituir e mantida o tempo todo trancada em um quarto. A vítima contou ainda que era ameaçada pelo dono da boate, conhecido como Adão, que também seria oriundo do Rio Grande do Sul.
Segundo a adolescente, havia no local outras mulheres que estariam na mesma situação. A jovem relatou também que as pessoas não eram alimentadas e, o tempo todo, eram vigiadas por capangas e obrigadas a fazer programas para cobrir as dívidas com o dono da boate pelas despesas com a viagem do sul do país para o Pará.
Trabalhadores da obra de Belo Monte eram os principais clientes da casa de prostituição. A adolescente conseguiu fugir da boate e, com por meio de carona, foi levada até Altamira para denunciar o crime.
Com base nas informações, a Polícia Civil formou uma equipe policial para apurar a denúncia.
OPERAÇÃO
Composta pelo delegado Rodrigo Spessatto e investigadores Alessandro Diniz, Martha Farias de Lins, Arlen Maciel e Henrique Alves, a equipe da Superintendência Regional de Altamira seguiu, na mesma noite, até a localidade, na zona rural de Vitória do Xingu, juntamente com a vítima e os conselheiros tutelares Josevam e Lucenilda Lima e constataram a denúncia.
"Percebemos que os quartos onde ficavam alojadas as mulheres possuíam trancas pelo lado de fora. Os policiais encontraram outras três mulheres e uma travesti que também estavam sendo exploradas sexualmente no local. Todas com maioridade e vindas de Estados da Região Sul do país", explica o delegado Cristiano Nascimento.
No momento da chegada, o dono da boate, de prenome Adão, fugiu do local, mas, conforme o delegado, a Polícia Civil vai representar junto ao Poder Judiciário pela prisão do acusado.
PRISÃO
No local, foram presos em flagrante os gaúchos Carlos Fabrício Pinheiro, 33 anos, de Cruz Alta (RS), e Adriano Cansan, 20 anos, de Nova Roma do Sul (RS), responsáveis pelo gerenciamento do estabelecimento. Um atuava como gerente e o outro, segundo os relatos, trabalhava como garçom. Porém, o segundo acusado também agia como um gerente, pois era o responsável em trancar os quartos, onde dormiam as vítimas.
O procedimento foi lavrado pelo delegado Lindoval Borges, titular do município de Vitória do Xingu, na sede da Polícia Civil em Altamira.

(WD Notícias, com informações da Polícia Civil)

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