Crimes ocorreram entre os anos de 2015 e 2016. Segundo denúncia do MPF, valores sacados são de programas sociais como seguro desemprego e bolsa família.
Treze
pessoas, incluindo funcionários da Caixa Econômica Federal e do
Banco do Estado do Pará (Banpará), estão sendo investigados por
suspeitas de falsificar documentos de recém-falecidos para sacar
dinheiro ilegalmente. De acordo com o Ministério Público Federal
(MPF) do Pará, o grupo chegou a desviar R$ 1,4 milhão entre 2015 e
2016.
Segundo
a denúncia assinada pelo procurador da República Alan Rogério
Mansur no último dia 30, os valores sacados pelos funcionários são
referentes a benefícios sociais, como seguro-desemprego e o bolsa
família, dívidas judiciais do poder público, além de empréstimos
fraudulentos.
Investigações
O
esquema foi desarticulado pela operação Menecma, da Polícia
Federal e MPF. Conforme as investigações, a identificação dos
possíveis valores disponíveis nas contas era feita pelos
funcionários, que falsificavam a documentação e os procedimentos
necessários para a realização dos saques.
“Trata-se
de uma organização criminosa com funções bem definidas entre seus
membros, envolvendo fraudadores de documentos, funcionários de
bancos, funcionários de financeiras, proprietários de máquinas de
cartão de crédito, entre outros, os quais se interligavam em suas
atividades criminosas”, disse Alan Mansur.
Segundo
o MPF, quando havia necessidade de ir pessoalmente às agências, o
grupo contava com apoio de dublês que utilizavam documentos falsos
para se passarem pelos falecidos. Com a liberação do saque, os
valores eram movidos para diversas contas bancárias, para que os
altos valores não ficassem concentrados em poucas contas, chamando a
atenção dos sistemas de controle bancário.
As
informações são do G1/PA.
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