A liberação da via está prevista para a próxima sexta-feira (6). (Foto: Reprodução/Notícias Agrícolas) |
A BR-163, no Pará, permanece bloqueada, nesta terça-feira (6), com
cerca de 2.500 caminhões que não podem se locomover pela rodovia. O drama de
quem tenta trafegar pela via iniciou na semana passada, quando equipes do
Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes) e da Polícia Rodoviária
Federal fecharam a passagem de veículos carregados com mercadorias. Ainda não
há previsão para que os caminhões sejam liberados.
O bloqueio iniciou após
avaliações técnicas no trecho compreendido entre Moraes Almeida e Novo
Progresso constatarem a necessidade de ações emergenciais para
reestabelecimento da via em cinco segmentos, que estão situados em região de
aclives compreendidos entre as serras da Castanheira e da Santinha.
Com a degradação, o trecho
está intrafegável e necessita de bloqueio no local até a próxima sexta-feira
(8), a fim de permitir a execução de medidas emergenciais para
reestabelecimento da via. Até o momento, apenas os veículos vazios estão
circulando pela área, como afirma o vice-prefeito de Novo Progresso, Gelsn
Dill.
O trecho já conta com cerca de 2.500 caminhões que estão totalmente parados no bloqueio. Foto: Reprodução/Notícias Agrícolas |
“Os caminhões vazios foram
liberados para passar, mas muitos acabaram parando no meio do caminho, e os
carregados permanecem parados. O dia amanheceu com uma leve garoa e o tempo
totalmente fechado, então, pela minha avaliação de 20 anos morando na região,
vamos precisar de Sol e a situação não deve ser normalizada pelo menos até
quinta-feira”.
PREOCUPAÇÃO
O que mais tem causado preocupação para os motoristas dos veículos são
as cargas de alimentos perecíveis. Com o bloqueio, algumas cidades do Pará
podem ser afetadas com a falta de abastecimento de alimentos, como Novo
Progresso, por exemplo.
"Se eles restringirem o
acesso de caminhões de alimentos para a cidade ainda nas barreiras de Guarantã
do Norte e de Santa Helena, Novo Progresso também ficará com problemas de
alimentos. A nossa situação já é difícil e pode ficar muito pior”, comenta
Dill.
Outro problema enfrentado na
região é a impossibilidade de transporte de animais de gado, atividade que
exerce papel primordial na economia de Novo Progresso. “Não estão deixando os
caminhões boiadeiros subirem para Novo Progresso. Um dos grandes mercados nosso
é o mercado de garrotes para São Paulo e o acesso desses caminhões está
restrito, gerando cancelamento e quebra de alguns contratos”, explica o
vice-prefeito.
Fonte: Com informações do
Notícias Agrícolas
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