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domingo, 12 de agosto de 2012

Fundação que cuida de pessoas com limitação mental pede ajuda

A Fundação Pestalozzi do Pará, sediada em Belém, está pedindo ajuda para continuar funcionando. O prédio está em péssimas condições e a falta de estrutura prejudica cerca de 500 crianças, jovens e adultos com limitações mentais que são tendidos pela Fundação. Os pais de alunos estão preocupados.
Prédio Pestalozzi

"Com o meu e com os outros que estão aqui dentro, né? ", conta Maria Eneidina, mãe de um dos estudantes atendidos pelo projeto. Na sede da Pestalozzi, paredes com infiltrações, cupins atacam estruturas de madeira e a fiação elétrica está aparente. Uma perícia realizada pelo Instituto Evandro Chagas em 2011 concluiu que o prédio precisava de reformas urgentes.
Quase um ano depois, o local ainda não passou por melhorias. "Não temos recursos para fazer a reforma da estrutura. Estamos trabalhando para tentar melhorar a receita com doações", explica Álvaro Carvalho, diretor do Pestalozzi.
De acordo com o Ministério Público, os problemas financeiros estariam relacionados a um possível desvio de verbas realizado pela administração anterior do local. A polícia civil também investigava o desaparecimento de bens doados pelo governo do estado para o projeto. Cerca de 500 veículos doados foram vendidos ilegalmente e o dinheiro desta comercialização nunca foi revestido para a Fundação.
Atualmente, o ônibus que ajuda no transporte dos alunos está quebrado. "Era para nos levar para dançar em outros lugares. Sair com as bandas da escola...", lembra Fabrício Souza, um dos alunos do lugar. "Eu faço dança, folclore e tudo...", conta Maria Almeida.
Professores do Pestalozzi fazem um apelo a solidariedade dos paraenses para manter o local funcionando. "Que viessem aqui conhecer e ajudar a transformar essa realidade. São pessoas especiais e extremamente carinhosas. Venha e nos ajude porque precisamos muito", convoca Álvaro Carvalho.
Para ajudar a Fundação Pestalozzi é preciso entrar em contato pelo telefone (91) 3231.4579 ou 3243.4131. Atualmente, o local ajuda 500 pessoas que possuem limitações mentais no Pará.
Fonte: G1 pará

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