Membros das igrejas
luterana e anglicana dizem em forjamento de provas.
O coletivo
em defesa do padre José Amaro Lopes de Souza garante, após analisar os
inquéritos, afirma que as acusações contra ele foram forjadas. O advogado José
Batista diz que nas diversas denúncias faltam provas. Para os membros da
comissão, formada por 20 entidades - incluindo as igrejas anglicana e luterana
-, o líder religioso foi vítima de uma campanha de difamação por parte de um
grupo de grileiros. Uma medida de menor valor do que assassiná-lo, como foi
feito com a irmã Dorothy Stang. E que atraía muito menos atenção. O padre segue
preso, desde o dia 27 de março. Há uma calendário de atividades alusivas a
informar a sociedade e protestar contra a prisão. A expectativa é de que ele
seja liberado nesta semana.
O padre foi
acusado de comandar invasões de terras, extorquir fazendeiros, assédio sexual,
esbulho possessório (invasão violenta), ameaças e até estupros de vulnerável e
homicídios. Ele é maranhense e chegou a Anapu, em 2005, para auxiliar a
missionária irmã Dorothy Stang pela Comissão Pastoral da Terra. Ele assumiu a
paróquia de Santa Luzia, em Anapu.
O advogado
afirma que os advogados que representam padre Amaro tiveram acesso ao inquérito
policial que embasou a prisão. Analisaram todos os depoimentos, boletins de
ocorrência, provas e concluíram que a acusação era inconsistente. Faltavam
testemunhas, relatos, provas e registros de crimes. Mas para ele o que já
coloca a série de acusações em xeque é que todas vieram de um grupo de dez
grileiros. Essas pessoas reclamavam que o pároco estava conduzindo invasões às
terras deles.
As acusações
de organizar invasões e ameaçar remontam de 2005, desde quando Dorothy era
viva. Mas não há qualquer boletim de ocorrência ou depoimento assinado sobre
isso entre 2005 e 2018.
Por: Victor Furtado/O Liberal
Fonte: Portal ORM
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