Fonte: Cláudio Pinheiro |
Depois
que foi descoberto que internos da própria Colônia Penal Agrícola
de Santa Izabel participaram da tentativa
de resgate,
a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe)
reitera que mantem a versão de que, de fato, houve uma "tentativa
de resgate, com apoio externo". Apesar dos internos considerados
como invasores estarem custodiados dentro do mesmo complexo
penitenciário.
O
secretário-adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Segurança
Pública e Defesa Social (Segup), o coronel André Cunha, afirma que
houve "um erro de interpretação da imprensa". "O que
nós entendemos por externo é diferente do que vocês compreendem
como externo. No nosso entendimento, se o apoio para fuga foi feito
por internos da Colônia, e eles não estão dentro da unidade do
Centro de Recuperação Pará III (CRPP3), o apoio foi externo",
pondera o secretário.
Cunha
explica que houve foi uma tentativa de resgate e essa versão,
apresentada desde a última terça-feira (10), quando o fato ocorreu,
ainda é a mesma.
Para
a Susipe, não houve qualquer mudança desse entendimento. "Pessoas
de fora do CRPPIII atirando contra a guarita é um apoio externo",
reitera o secretário, ainda que os presos que participaram da
tentativa de fuga estejam custodiados dentro do mesmo complexo
penitenciário.
O
secretário explica ainda que a tentativa de resgate dos presos foi
feita por duas frentes: uma realizada por um grupo de presos da
Colônia, que fica ao lado do CRPPIII, e estavam armados. Eles
atiraram contra a guarita de segurança da unidade; já o segundo
grupo é formado apenas por pessoas que não estavam no complexo,
essa segunda frente de ataque tentou invadir o presídio pelos
fundos, em uma área de mata onde está localizada uma empresa que
comercializa água.
PRIMEIRA
VERSÃO
Na
primeira versão levantada pela Segup e divulgada pela imprensa do
Estado, um numeroso grupo externo, munido com armamento pesado e
explosivos, teria tentado resgatar detentos do CRPP III. No entanto,
depois da divulgação da identificação dos corpos dos presos, essa
versão passou a ser contrariada, pois todos os mortos, com exceção
do agente prisional, cumpriam pena. Ou seja, estavam dentro do
complexo penitenciário. Portanto, faziam parte da população
interna do sistema penitenciário.
Por: Portal ORM/O Liberal
Nenhum comentário:
Postar um comentário