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sábado, 14 de abril de 2018

SECRETÁRIO ADJUNTO DE SEGURANÇA DIZ QUE IMPRENSA FEZ "CONFUSÃO DE INTERPRETAÇÃO"

Susipe afirma que houve "tentativa de resgate frustrada", mas presos da própria penitenciária tentaram fuga em grupo.

Fonte: Cláudio Pinheiro
Depois que foi descoberto que internos da própria Colônia Penal Agrícola de Santa Izabel participaram da tentativa de resgate, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado (Susipe) reitera que mantem a versão de que, de fato, houve uma "tentativa de resgate, com apoio externo". Apesar dos internos considerados como invasores estarem custodiados dentro do mesmo complexo penitenciário. 
O secretário-adjunto de Gestão Operacional da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), o coronel André Cunha, afirma que houve "um erro de interpretação da imprensa". "O que nós entendemos por externo é diferente do que vocês compreendem como externo. No nosso entendimento, se o apoio para fuga foi feito por internos da Colônia, e eles não estão dentro da unidade do Centro de Recuperação Pará III (CRPP3), o apoio foi externo", pondera o secretário. 
Cunha explica que houve foi uma tentativa de resgate e essa versão, apresentada desde a última terça-feira (10), quando o fato ocorreu, ainda é a mesma. 
Para a Susipe, não houve qualquer mudança desse entendimento. "Pessoas de fora do CRPPIII atirando contra a guarita é um apoio externo", reitera o secretário, ainda que os presos que participaram da tentativa de fuga estejam custodiados dentro do mesmo complexo penitenciário.
O secretário explica ainda que a tentativa de resgate dos presos foi feita por duas frentes: uma realizada por um grupo de presos da Colônia, que fica ao lado do CRPPIII, e estavam armados. Eles atiraram contra a guarita de segurança da unidade; já o segundo grupo é formado apenas por pessoas que não estavam no complexo, essa segunda frente de ataque tentou invadir o presídio pelos fundos, em uma área de mata onde está localizada uma empresa que comercializa água. 
PRIMEIRA VERSÃO
Na primeira versão levantada pela Segup e divulgada pela imprensa do Estado, um numeroso grupo externo, munido com armamento pesado e explosivos, teria tentado resgatar detentos do CRPP III. No entanto, depois da divulgação da identificação dos corpos dos presos, essa versão passou a ser contrariada, pois todos os mortos, com exceção do agente prisional, cumpriam pena. Ou seja, estavam dentro do complexo penitenciário. Portanto, faziam parte da população interna do sistema penitenciário.

Por: Portal ORM/O Liberal

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