Grupo
foi principal alvo da operação Carne Franca, da Polícia Federal
O
atual ministro da Integração Nacional, Helder Barbalho (PMDB), teve
no grupo JBS, principal alvo na semana passada da Operação Carne
Fraca, da Polícia Federal, o principal financiador de sua derrotada
campanha ao governo do Pará, em 2014. Helder recebeu inacreditáveis
R$ 2 milhões, 175 mil do grupo JBS, que controla entre outras
empresas, a Friboi, que mantém frigoríficos e matadouros no Estado
do Pará.
Na
milionária campanha de 2014, Helder Barbalho também recebeu
milionárias doações de empreiteiras denunciadas na Operação Lava
Jato, como Norberto Odebrecht e Andrade Gutierrez – que
participaram da construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no
rio Xingu, sudoeste do Pará e reconheceram ter pago milhões em
propinas a políticos do PMDB, inclusive ao senador paraense Jader
Fontenelle Barbalho, 72 anos, pai de Helder.
O
site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) mostra que recebeu quase R$
6 milhões de doações de empreiteiras denunciadas na Operação
Lava Jato, no maior escândalo de corrupção da história do Brasil.
A maior doação para o filho de Jader Barbalho (PMDB) veio
justamente do Grupo JBS, com mais de R$ 2 milhões em doações
legais.
A
maior empreiteira do Brasil, Norberto Odebrecht - o ex-presidente da
empresa, Marcelo Odebrecht, continua preso em penitenciária do
Paraná - doou R$ 1,2 milhão para a milionária e derrotada campanha
de Helder.
Para
se ter uma ideia do volume de recursos repassado para Helder, a
Odebrecht colaborou com a campanha de Simão Jatene com pífios R$
1.075,00 (um mil e setenta e cinco reais). Outra empreiteira coligada
da Odebrecht, a Brasken, doou para Helder Barbalho R$ 1.000.000,00
(um milhão de reais).
O
site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) comprova também que Helder
Barbalho recebeu R$ 900 mil da construtora Andrade Gutierrez e R$ 530
mil da empreiteira Queiroz Galvão.
Apesar
das doações milionárias que recebeu do grupo JBS e das
empreiteiras denunciadas na Lava Jato para sua campanha eleitoral ao
governo do Estado, em 2014 - disparada, a mais cara de todos os
tempos no Pará - Helder Barbalho perdeu no segundo turno para Simão
Jatene por uma diferença superior a 120 mil votos.
Isso,
quando o diário de campanha do filho de Jader divulgava, na véspera
da eleição, pesquisa encomendada mostrando que Helder mantinha uma
vantagem de 13 pontos percentuais sobre Jatene. Resultado: na mansão
de R$ 6 milhões de Helder num luxuoso condomínio em Ananindeua, um
jantar regado a bacalhau, caviar e champanhe - preparado para
festejar a vitória - acabou na cesta de lixo.
Fonte:
ORM News
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