Bloqueio na avenida Acesso 3, na altura da lagoa do bairro Independente 1, em Altamira |
O
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) entregou ao Ibama pedido
de cancelamento da licença de operação (LO) de Belo Monte. No
ofício, o MAB denuncia a situação das cerca de 500 famílias da
lagoa e entorno do bairro Jardim Independente 1, que enfrentam
alagamentos permanentes desde que o lago da hidrelétrica foi
formado, e vivem em situação de extrema vulnerabilidade social e
ambiental.
A
empresa não reconhece os impactos da hidrelétrica sobre a área,
pois alega que está acima da cota determinada por ela para remoção
das famílias em Altamira (100 metros acima do nível do mar). No
entanto, além dos alagamentos permanentes, as famílias vivem sem
acesso ao fornecimento de água e tratamento de esgoto
(condicionantes de Belo Monte), poluindo o lençol freático.
“De
acordo com a condicionante 1.2 da licença de operação de Belo
Monte, essa autorização pode ser cancelada se houver ‘graves
riscos ambientais ou de saúde’. Segundo parecer do próprio Ibama
e da secretaria estadual de meio ambiente, esse é justamente o caso
da lagoa do Independente 1”, afirma Jackson Dias, da coordenação
do MAB. “Por isso solicitamos o cancelamento da licença até a que
a Norte Energia cadastre os atingidos para serem reassentados em
outro local e em seguida, recupere a área degradada”, completou.
Hoje,
antes de protocolar o ofício, os atingidos trancaram a rua principal
que dá acesso à lagoa, impedindo maquinário da Norte Energia de
passar. “A Norte Energia quer passar com essa tubulação dentro da
lagoa, enquanto isso nós ficamos morando em cima do esgoto, sem
direito a uma moradia adequada, pois a empresa não assume a
responsabilidade sobre nossa situação”, denuncia a moradora
Elizeth.
O
Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) entregou ao Ibama pedido
de cancelamento da licença de operação (LO) de Belo Monte. No
ofício, o MAB denuncia a situação das cerca de 500 famílias da
lagoa e entorno do bairro Jardim Independente 1, que enfrentam
alagamentos permanentes desde que o lago da hidrelétrica foi
formado, e vivem em situação de extrema vulnerabilidade social e
ambiental.
A
empresa não reconhece os impactos da hidrelétrica sobre a área,
pois alega que está acima da cota determinada por ela para remoção
das famílias em Altamira (100 metros acima do nível do mar). No
entanto, além dos alagamentos permanentes, as famílias vivem sem
acesso ao fornecimento de água e tratamento de esgoto
(condicionantes de Belo Monte), poluindo o lençol freático.
“De
acordo com a condicionante 1.2 da licença de operação de Belo
Monte, essa autorização pode ser cancelada se houver ‘graves
riscos ambientais ou de saúde’. Segundo parecer do próprio Ibama
e da secretaria estadual de meio ambiente, esse é justamente o caso
da lagoa do Independente 1”, afirma Jackson Dias, da coordenação
do MAB. “Por isso solicitamos o cancelamento da licença até a que
a Norte Energia cadastre os atingidos para serem reassentados em
outro local e em seguida, recupere a área degradada”, completou.
Hoje,
antes de protocolar o ofício, os atingidos trancaram a rua principal
que dá acesso à lagoa, impedindo maquinário da Norte Energia de
passar. “A Norte Energia quer passar com essa tubulação dentro da
lagoa, enquanto isso nós ficamos morando em cima do esgoto, sem
direito a uma moradia adequada, pois a empresa não assume a
responsabilidade sobre nossa situação”, denuncia a moradora
Elizeth.
Fonte:
MAB
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