Waldomiro
era militante do MST, mas estava afastado das atividades para cuidar do seu lote de terra. (Foto: reprodução/Facebook) |
O
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) emitiu uma nota
comentando o homicídio do militante Waldomiro
Costa Pereira, executado a tiros dentro do Hospital Geral de
Parauapebas (HGP),
no sudeste paraense, onde estava internado, nesta segunda-feira
(20).
Waldomiro
havia sofrido uma tentativa de homicídio no sábado (18), em um
terreno de sua propriedade, por duas pessoas que fugiram sem serem
identificadas. Ele foi encaminhado para o HGP, onde ficou internado
até a madrugada de hoje, quando o local foi invadido pelos
executores.
Em
uma nota oficial, o MST afirmou que Waldomiro era militante do
movimento desde 1996 e que foi um dos envolvidos na ocupação e
criação do assentamento 17 de Abril, onde morou desde então.
O
movimento ainda afirmou que atualmente ele "não estava
participando das instâncias de direção do Movimento Sem Terra, se
dedicando ao lote onde vivia" e que também havia assumido um
cargo na prefeitura de Parauapebas.
A
nota afirma ainda que não o MST "desconhece os motivos do
crime", mas que "este é mais um assassinato de
trabalhadores no Estado do Pará, em que o governo é culpado pela
sua incompetência em cuidar da segurança da população e praticado
em função da negligência do Estado em apurar e punir os crimes
desta natureza."
O
MST encerra a nota afirmando esperar "que as autoridades tomem
as providências necessárias para julgar tamanha brutalidade
cometida por um estado de violência que representa a banalização
da vida em nossa sociedade."
Policiais
civis do Núcleo de Apoio à Investigação (NAI) de Marabá, das
seccionais de Marabá e de Parauapebas, e da Divisão de Homicídios,
de Belém, atuarão nas investigações, em conjunto com a Delegacia
de Eldorado dos Carajás.
Fonte: DOL
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