(Foto: Reprodução) |
Continuam
as buscas pelos corpos das duas
pessoas assassinadas em pleno voo na última quarta-feira (27), em
Itaituba, sudoeste paraense.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Pará, um reforço nas
buscas foi solicitado. Além do Corpo de Bombeiros da cidade, uma
aeronave do Grupamento Aéreo de Segurança Pública (Graesp) ajuda
nos trabalhos.
Um
helicóptero também faz buscas na região do rio Jumanxim, na
localidade Jardim do Ouro, onde os corpos dos passageiros do avião
caíram. O local é uma área de mata fechada a 185 quilômetros de
Itaituba.
Até
a tarde desta segunda-feira (2) nada havia sido encontrado, e as
buscas recomeçam amanhã.
A
polícia informou ainda que o piloto da aeronave, Sérgio Becker, não
foi autuado por porte ilegal de munição, já que com ele foi
encontrada apenas um projétil que, de acordo com o piloto, estava
enrolado em um pano dentro do avião.
Sérgio
foi ouvido e liberado, mas com o compromisso do advogado dele em
apresentá-lo à polícia caso necessário.
O
CASO
Uma
aeronave fez um pouso forçado no rio Jamanxim depois que duas
pessoas foram mortos em pleno voo no
dia 27 de junho desse ano. O avião saiu de Guarantã (MT) com
destino a Apuí, no Amazonas.
O
piloto da aeronave, Sérgio Vanderlei Becker, estava escondido no
distrito de Morais de Almeida e foi detido, tentando fugir em um
mototáxi um dia após o acidente, quando a polícia tomou
conhecimento dos fatos.
Em
depoimento, Sérgio disse que seus dois passageiros, Polaquinho e
Turco, discutiram dentro da aeronave. Em determinado momento da
briga, Polaquinho sacou uma arma de fogo e disparou em Turco, que
morreu na hora e teve o corpo atirado no rio.
O
piloto disse também que, por temer a própria vida, aproveitou o
momento de distração do assassino, pegou a arma dele, o matou e
jogou o corpo no rio.
Após
toda a situação, Sérgio disse que perdeu a direção da aeronave e
foi obrigado a fazer um pouso forçado na água. A aeronave
permaneceu no rio durante toda a madrugada até que pescadores locais
avisaram a polícia, que deu início às investigações.
Fonte:
DOL
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