Brasil Novo Notícias: Produtores rurais estão assustados com a banalização da violência urbana em Altamira

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Produtores rurais estão assustados com a banalização da violência urbana em Altamira

A banalização da violência urbana e os crescentes índices de criminalidade amedrontam cada vez mais a população na região transamazônica e Xingu. Não se vive hoje sem o medo constante da agressão física ou moral, não se consegue mais estabelecer um sentimento de segurança plena, até os produtores rurais que vivem em propriedades afastadas da cidade veem a tranquilidade ameaçada.
Srº Sebastião em conversa  Sidalécio Souza
A polícia civil divulgou na semana passada que a violência em Altamira tem tido relevantes quedas  em casos de roubo e furtos, mesmo assim a violência vem assustando moradores de chácaras nas proximidades do perímetro urbano de Altamira. De acordo com os produtores a criminalidade se agrava e o ambiente que antes era considerado seguro e tranquilo já não é mais tão agradável.
A chácara do senhor Sebastião Alves fica a 5 km distantes do perímetro urbano de Altamira. Vivendo no local a pouco mais de 17 anos, Sebastião produz de tudo um pouco, mas o forte mesmo é a laranja, que ele comercializa na sede do município.
Como a população de Altamira vem crescendo, o produtor fala de outros preocupantes problemas, entre eles, o fluxo de veículos e as  pequenas ruas.
Srº Eurico
Eurico Teixeira também é produtor rural e pioneiro no ramal do itaboca, ele lembra que antigamente era possível dormir inclusive com as portas abertas, hoje a realidade é outra.  
Srº João
É  em um pequeno sítio que seu Eurico cria galinha, planta macaxeira, colhi feijão, e vai vivendo como pode, sempre contribuindo com a economia da  região, seja através da venda de ovos caipira, galinhas em fim.  João Alves de 63 anos faz parte do quadro de produtores rurais que estão preocupados com a segurança pública.
De olho em um futuro melhor, seu João e os demais produtores, esperam que mais investimentos sejam feitos na área da tão sonhada segurança.
Por: Sidalécio Souza e José Ribamar

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