A
banalização da violência urbana e os crescentes índices de criminalidade
amedrontam cada vez mais a população na região transamazônica e Xingu. Não se
vive hoje sem o medo constante da agressão física ou moral, não se consegue
mais estabelecer um sentimento de segurança plena, até os produtores rurais que
vivem em propriedades afastadas da cidade veem a tranquilidade ameaçada.
Srº Sebastião em conversa Sidalécio Souza |
A polícia
civil divulgou na semana passada que a violência em Altamira tem tido
relevantes quedas em casos de roubo e
furtos, mesmo assim a violência vem assustando moradores de chácaras nas
proximidades do perímetro urbano de Altamira. De acordo com os produtores a
criminalidade se agrava e o ambiente que antes era considerado seguro e
tranquilo já não é mais tão agradável.
A chácara do
senhor Sebastião Alves fica a 5 km distantes do perímetro urbano de Altamira.
Vivendo no local a pouco mais de 17 anos, Sebastião produz de tudo um pouco,
mas o forte mesmo é a laranja, que ele comercializa na sede do município.
Como a
população de Altamira vem crescendo, o produtor fala de outros preocupantes
problemas, entre eles, o fluxo de veículos e as
pequenas ruas.
Srº Eurico |
Eurico
Teixeira também é produtor rural e pioneiro no ramal do itaboca, ele lembra que
antigamente era possível dormir inclusive com as portas abertas, hoje a
realidade é outra.
Srº João |
É em um pequeno sítio que seu Eurico cria
galinha, planta macaxeira, colhi feijão, e vai vivendo como pode, sempre
contribuindo com a economia da região,
seja através da venda de ovos caipira, galinhas em fim. João Alves de 63 anos faz parte do quadro de
produtores rurais que estão preocupados com a segurança pública.
De olho em
um futuro melhor, seu João e os demais produtores, esperam que mais
investimentos sejam feitos na área da tão sonhada segurança.
Por:
Sidalécio Souza e José Ribamar
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