Nesta
sexta-feira (13), a Polícia Civil de Soure precisou interromper a
realização de um velório no município, na Ilha do Marajó. O motivo: o
corpo da criança, de 9 anos, que estava sendo velado na casa da família,
no bairro da Macaxeira, estava queimado.
Segundo
informações do escrivão da PC em Soure, uma denúncia anônima levou os
policiais até o local. 'O que nos disseram é que a criança poderia ter
sido morta em um ritual satânico ou até mesmo queimada, por isso,
policiais interromperam o velório, tiraram o corpo da criança de lá e
trouxeram para Belém', informou o escrivão Heitor Barata.
'O
que apuramos até o momento é que o menino se acidentou com álcool, mas
não descartamos a possibilidade de ritual macabro, já que as testemunhas
afirmam que dois membros da família da criança teriam envolvimento com a
prática de magia negra', disse o delegado Arilson Caetano.
Ainda
de acordo com ele, a família justifica que a morte teria sido em
decorrência de um acidente doméstico ocorrido na casa dos avós de
Robson. O acidente teria ocorrido na tarde de ontem (12), quando o
menino teria colocado fogo no próprio corpo acidentalmente. Segundo
testemunha, os pais da criança apagaram o fogo com água, mas não a
levaram para o hospital. Robson teria morrido por volta de 23 horas, na
casa de seus pais.
Para
tentar enterrar o corpo sem informar a ocorrência à polícia, a família
já tinha conseguido um laudo médico que atestava a morte da criança
como 'natural'. 'Foi então que levamos o corpo para o hospital, onde o
médico constatou que havia lesão por queimadura, mas declarou que apenas
a necropsia poderia determinar a causa da morte', explicou o delegado.
O corpo de Robson já está na capital paraense e deve passar por exames no Centro de Perícias Técnicas Renato Chaves. O caso está sendo investigado pela Superintendência Regional dos Campos do Marajó. Preside o inquérito, o delegado Arilson da Silva Caetano. A polícia procura ainda pela avó da criança. Ela também deve ser submetida a perícia. Parentes e pessoas ligadas à família também devem ser ouvidas pela autoridade policial.
O corpo de Robson já está na capital paraense e deve passar por exames no Centro de Perícias Técnicas Renato Chaves. O caso está sendo investigado pela Superintendência Regional dos Campos do Marajó. Preside o inquérito, o delegado Arilson da Silva Caetano. A polícia procura ainda pela avó da criança. Ela também deve ser submetida a perícia. Parentes e pessoas ligadas à família também devem ser ouvidas pela autoridade policial.
Fonte: O liberal.
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