Cerca
de 300 manifestantes organizados no Movimento dos Atingidos por
Barragens (MAB) ocuparam a Casa de Governo, representação do
governo federal, em Altamira (PA). Os atingidos denunciam as
violações de direitos com a construção de Belo Monte e a ameaça
de uma nova tragédia socioambiental na região com a instalação do
projeto de extração de ouro da transnacional Belo Sun.
Participam
da atividade moradores da lagoa do bairro Indepentente 1, que vivem
em área alagadiça e lutam para serem reconhecidos como atingidos
por Belo Monte; moradores dos “reassentamentos” urbanos da Norte
Energia, que lutam por políticas públicas nesses locais; moradores
do bairro Novo Horizonte, em Brasil Novo, que lutam pelo direito à
moradia e regularização da área de ocupação; garimpeiros,
pescadores e agricultores da Vila da Ressaca, atingidos pela Belo
Sun; além de parceiros de outras organizações e movimentos
sociais.
Cerca
de 300 manifestantes organizados no Movimento dos Atingidos por
Barragens (MAB) ocuparam a Casa de Governo, representação do
governo federal, em Altamira (PA). Os atingidos denunciam as
violações de direitos com a construção de Belo Monte e a ameaça
de uma nova tragédia socioambiental na região com a instalação do
projeto de extração de ouro da transnacional Belo Sun.
Participam
da atividade moradores da lagoa do bairro Indepentente 1, que vivem
em área alagadiça e lutam para serem reconhecidos como atingidos
por Belo Monte; moradores dos “reassentamentos” urbanos da Norte
Energia, que lutam por políticas públicas nesses locais; moradores
do bairro Novo Horizonte, em Brasil Novo, que lutam pelo direito à
moradia e regularização da área de ocupação; garimpeiros,
pescadores e agricultores da Vila da Ressaca, atingidos pela Belo
Sun; além de parceiros de outras organizações e movimentos
sociais.
Durante
a manhã, os atingidos fizeram uma marcha pelo centro de Altamira,
dialogando com os trabalhadores do comércio sobre suas
reivindicações. A juventude do Movimento apresentou um teatro sobre
os impactos da Belo Sun, lembrando o crime de Mariana (rompimento da
barragem da Samarco – Vale/BHP Billiton). Em seguida, a marcha se
dirigiu para a Casa de Governo, onde os atingidos devem permanecer
até que haja resposta sobre a pauta de reivindicações.
“Com
a operação de Belo Monte, as violações de direitos humanos
persistem em nossa região, porém nada está sendo feito pelo poder
público, nem a nível local nem federal. Para que nossa pauta ande,
a única alternativa é ir para a luta”, afirma Edizângela Barros,
da coordenação do MAB e moradora de um dos “reassentamentos” de
Belo Monte.
A
atividade faz parte da jornada de lutas do MAB por ocasião do 14 de
Março, dia internacional de Luta contra as Barragens.
Por: MAB
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