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| Associações e sindicatos se reuniram ontem à noite parta traçar os próprios passos do movimento (Foto: Antônio Melo) |
A
Associação dos Delegados de Polícia (Adepol), a União dos
Escrivães (Unepol), a Associação dos Papiloscopistas do Pará
(Aspepa) e o Sindicato dos Policiais Civis do Pará (Sindpol) se
reuniram, ontem à noite, para discutir as péssimas condições de
trabalho na entidade impostas pelo Governo do Estado.
Entre
as insatisfações da categoria estão a falta de aumento da
remuneração salarial dos servidores, que está abaixo da inflação;
progressão funcional; fim do plantão remunerado e as condições
precárias das delegacias de Polícia, sobretudo as do interior do
Estado.
A
categoria promete paralisar os serviços, caso não seja atendida
pelo Governo em mais uma reunião que será realizada no fim deste
mês entre as duas partes.De acordo com os policiais civis, a
indisposição do Governo em atender as exigências da categoria
ficou evidente na última reunião dos sindicatos e associações com
o secretário de segurança, Jeannot Jansen, no último dia 8. Na
ocasião, ele afirmou que as reivindicações afetam o orçamento do
Estado. “Não aceitamos essa desculpa, porque sabemos que o Pará é
um Estado rico”, reclama o vice-presidente do Sindpol, Pablo
Farah.
Segundo
os representantes que participaram do encontro de ontem, se depender
do Governo, as condições dos policiais civis não vão melhorar.
“Temos o pior salário de policiais do Brasil, por isso exigimos
que o governador do Pará cumpra sua promessa durante a campanha de
reeleição em dar aumento salarial e atender nossas outras
demandas”, cobra Farah.
Os
policiais civis prometem entrar em greve. A definição da categoria
vai acontecer no fim deste mês, em data ainda a ser escolhida, após
outra reunião com representantes do Governo. “Esperamos que o
governador atenda nossas reclamações. Não queremos entrar em
greve, mas, se não formos atendidos, essa será a maneira de
brigarmos por nossos direitos”, conclui o secretário da Adepol,
João Paiva.
Amigos
de PM farão hoje uma caminhada
Na
semana em que se comemorou o Dia Internacional da Mulher, amigos e
familiares de mais uma mulher vítima de violência doméstica farão
uma passeata, hoje de manhã, pelas ruas de Belém. A capitã da
Polícia Militar, Sônia Maria de Souza Lima, 54, foi assassinada, no
último dia 3, dentro de casa, na vila Arraial do Caeté, município
de Ourém, nordeste do Pará. O principal suspeito de ter cometido o
crime é o companheiro da vítima, identificado como Alberto Leal
Cruz.
A
saída será da frente da Delegacia da Mulher, na travessa Mauriti, e
seguirá em direção à casa da mãe da vítima, na travessa Vileta,
bairro da Pedreira. Com saída prevista para as 9h, a passeata levará
não apenas fotos em memória de Sônia Maria, mas também um banner
com a imagem do principal suspeito do crime.
Por:
Alexandre Nascimento
Fonte:
Diário do Pará

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